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A mostrar mensagens de abril, 2010

3ª edição de Estranha Forma de Vida

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Para todos os milhares de portugueses que ao longo dos últimos largos meses, avidamente, calcorrearam as prateleiras de todas as livrarias em busca de um exemplar de Estranha Forma de Vida sem o conseguirem, posso informar que a razão para o insucesso deixou de existir. Nos próximos dias, por todo o país, estará à venda a 3ª edição inteirinha para todos vós. Saciai-vos com os verdadeiros segredos do lado errado da noite de Lisboa e o combate da justiça, muitas vezes inglório.

homem/bicho

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Ele, 39 anos, pintor da construção civil; ela, 30 anos, operária fabril. São casados, têm três filhos entre os 9 e os 13 anos, dois meninos e uma menina. Ontem o casal foi detido pela PJ por violação dos próprios filhos. A investigação apurou que obrigavam os filhos a terem relações sexuais entre si. Não temos respostas, quem as terá? mas devemos perguntar como é possível acontecer tal monstruosidade? É bom que nos indignemos, mas que não fiquemos por aí, procuremos dentro de cada um as respostas possíveis, particularmente tendo em conta o estado de desenvolvimento social em que vivemos. Sim, são portugueses. (o seu a seu dono, a foto foi retirada do Google)

Manuel Alegre e a Poesia de Abril

Afinal fui. E fiz bem, foi um belo momento. Ouvi Manuel Alegre falar do tempo de Coimbra, do nascimento da Trova do Vento que Passa , da guerra e de Angola, da prisão, do exílio, mas também dos grandes nomes com quem conviveu: Adriano, Zeca, Cesariny, Sofia, Natália, e os da geração anterior, mas que tanto o influenciaram, Torga, Manuel da Fonseca, Carlos Oliveira... e tantos, tantos outros. Depois foi a poesia dita pela voz do poeta. Poemas da Praça da Canção e de O Canto e as Armas , verdadeiros ícones dos últimos anos da ditadura. Não faltaram o Poemarma , onde ele antevê o 25 de Abril, e muitos, muitos outros, terminando com a inevitável Trova . Seguiu-se um período de perguntas e respostas muito concorrido, onde o poeta foi dissertando sobre a sua obra poética e vida política, e como ambas sempre caminharam lado a lado, influenciando-se mutuamente. Mas não hesitou quando, respondendo a uma questão, disse que a sua natureza é mais de poeta do que de político, e repetiu-o sublin

Falso alarme

Afinal, não aconteceu nada quando era suposto acontecer. Cheguei ao Museu e estranhei ao ver tudo às moscas, ou quase. Depois olhei para o lado e vi um cartaz grande com a fotografia do Manuel Alegre, a anunciar a sessão de poesia para, exactamente, este dia e aquela hora. Porém, uma folha A4 branquinha e sobreposta, dava conta do adiamento para amanhã, dia 29, às 18h30. Dirigi-me ao balcão e limitaram-se a confirmar o que eu lera na folha. Razões? Nada. Explicações? Nenhuma. Provavelmente, não vou!

Poesia no Museu do Neorealismo

Amanhã, 4ª feira, pelas 19h30, no Museu do Neorealismo em Vila Francca de Xira, Manuel Alegre vai dizer poesia alusiva ao 25 de Abril. Claro que vou lá estar.

O artifício espanhol

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Na semana passada andei pelo Norte de Espanha: Rias, Corunha, Lugo, Gijón, Oviedo, Leão, Zamora… De tudo quanto vi, e não foi pouco, curiosamente, foi em Valença do Minho que vi mais bandeiras espanholas. Parei aqui para almoçar antes de entrar na Galiza. Duas conclusões se podem tirar desde já: - Os valencianos não têm grandes razões para se orgulhar da forma de luta que resolveram levar avante. Têm todo o direito de se unir e lutar pelos seus direitos, mas, por favor… - Segunda, e mais grave, a Espanha está em desagregação. Por onde andei, sente-se a Galiza, as Astúrias, Castela Leão, mas Espanha... Sabemos que mais para os lados de França, no País Basco e Catalunha, as coisas estão pior um pouco. O problema dos nacionalismos deve provocar suores frios aos responsáveis espanhóis mas, mais tarde ou mais cedo, vai ter de ser abordado. Fantasmas de um passado sanguinolento espicaçam as mentes de muitos dos nuestros hermanos - veja-se a polémica lançada pelo caso do juiz Baltasar G

Finisterra e arredores

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Em Finisterra e, afinal, com terra em fundo, mas tanto, tanto mar... O repouso dos guerreiros Sem mar, mas com farol e História - Torre de Hércules em A Corunha Gijón, onde o mar é no feminino A dar umas dicas a Gaudi, enquanto ele retocava o esboço da sua Casa Botines, em Leão «Um pouco mais de azul - eu era além.» Mário de Sá-Carneiro

C'EST BEAU LA VIE

Um hino à Vida e uma homenagem a Jean Ferrat

Ainda o vulcão

Pronto, pronto, pronto, está bem… não é Finlândia, é Islândia. Mas, confirmem por favor, havia um vulcão com um nome indizível, que largava cinza por tudo quanto era lado e que criou o caos nos aeroportos do mundo... verdade? E que neste cantinho da Europa, as coisas só não pioraram mais graças ao tão famigerado anticiclone dos Açores... verdade? Pronto. Ainda bem, nem tudo é mau. Agora discute-se se havia razão para tanto alarde e, não havendo, de quem é a culpa, porque, já se vê, há muitos prejuízos e quando assim é, um culpado dá sempre jeito. Bom, vejam lá bem isso porque minha não é... nem estive cá nos últimos dias...

Maravilhas da tecnologia

Um objecto verdadeiramente revolucionário - acreditem

As Escrituras e a Política

Parece que o Alcorão - Séc. VII dC - contempla a proibição do uso de armas atómicas. Espantosa previsão do futuro, ou... a interpretação dos escritos sagrados de acordo com as conveniências políticas? Para o bem e para o mal; hoje como ontem; no Ocidente como no Oriente, a Sul e a Norte...

Primeiro período de férias de 2010

Estou de férias. É só uma semaninha, eu sei, que vai voar a alta velocidade, eu sei, mas... ESTOU DE FÉÉÉÉÉÉÉRIAS.

A vantagem de ter um anticiclone por perto

Eu sabia que viria o dia em que iria perceber as vantagens do famosíssimo anticiclone dos Açores, essa instituição tão nossa. Foi preciso haver a erupção de um vulcão na Finlândia e os céus da Europa ficarem cobertos de cinza. Vale bem a pena ter um anticiclone amigo. Viva o anticiclone dos Açores!... Viva!

O preço dos combustíveis, mais uma vez

O ministro Vieira da Silva desconfia que algo vai mal com o preço dos combustíveis em Portugal e ameaçou, ao dizer que vai pedir explicações. Cuidado, parecia zangado. Os senhores da Galp já tremem, coitados. E nós a pensar que o Governo andava propositadamente distraído com esta matéria para arrecadar mais uns cobres nos impostos, e não desagradar aos grupos económicos que nos secam. Somos muito injustos. Não se preocupem, eles, todos juntos, cuidam de nós. Entretanto, vão enchendo o depósito do carro com os combustíveis cujo preço mais subiu na Europa ao longo de 2009. Aguentem-se.

Os holandeses sempre à frente.

Ninguém sabe o que fazer com os idosos. São muitos, não produzem e esgotam as reservas da segurança social. Já ouvi apelidá-los de «principais inimigos» das sociedades do nosso tempo. É a vida… Eis senão quando, da Holanda surgiu a solução. Já tinham a eutanásia, mas esta só funcionava nas pessoas já condenadas à morte por doença, e o fim apenas era antecipado um pouco. Ou seja, não chegava para resolver o problema. Era preciso mais. Que se pode inventar? Perguntaram. Sei lá, talvez o suicídio... respondeu alguém. Boa! O suicídio! Apoiaram muitos. Neste momento, uns quantos holandeses, muito competentes, estão embrenhados na feitura da lei. Querem consignar o direito ao suicídio assistido, mas só a partir dos 70 anos de idade. Boa! Logo a seguir à reforma, Boa! Força Holanda. Eles é que sabem.

Um sindicalista da PJ que lê poucos policiais - Gente - DN

Entrevista de Carlos Garcia, o novo presidente da ASFIC, ao DN de hoje: Um sindicalista da PJ que lê poucos policiais - Gente - DN

Filmes vistos

Não percam: O Leitor - quando a dinâmica das ditaduras sanguinárias nos retira a capacidade de descernir o bem do mal - excelente filme, excelentes representações, bela história. Dizem-me quem leu, que o livro, com o mesmo título, é um deslumbre; Pecados Íntimos - a incapacidade doentia de resistir a certos impulsos, a retaliação social com alguma histeria colectiva e o sentimento de culpa - um filme surpreendente. Laços Brancos - o retrato de uma aldeia rural no princípio da Primeira Guerra na Alemanha - um excelente exemplo do melhor cinema europeu contemporâneo. Juno - um filme que se vê bem, mas que no fim nos deixa um certo amargo de boca: mais uma vez o culto do facilitismo está presente e é propalado. No caso, até engravidar na adolescência não levanta qualquer problema, porque se pode dar a criança para adopção. Simples. De todos, o mais dispensável.