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A mostrar mensagens de abril, 2012

Miguel Portas - um gajo porreiro

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Amanhã, antes de ir para a Feira do Livro, passo pelo São Luís. Nunca privei com o Miguel Portas, nunca, sequer, votei nos partidos em que ele militou, mas sempre tive a ideia de que seria um gajo porreiro – que é como gosto de alcunhar as pessoas boas. Aquele sorriso franco, aberto e espontâneo não enganava. Vou estar com alguém com quem nunca falei, mas que, no fundo, admirava e que partiu tão cedo.  

25 de Abril de 2012

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«Cravo vermelho ao peito a todos fica bem, sobretudo dá jeito a certos filhos da mãe» Assim cantava José Barata Moura. «Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, habitação, saúde, educação» Assim cantava Sérgio Godinho Faz todo o sentido recordar estas duas canções neste dia em que se comemoram os 38 anos do 25 de Abril de 1974, tendo em conta as grandes expectativas que Abril abriu, a cerimónia evocativa da revolução na Assembleia da República, que agora mesmo terminou, e a actual conjuntura em que vivem os portugueses.

82ª Feira do Livro de Lisboa

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Acabei de confirmar com a Oficina do Livro a minha presença na Feira do Livro nos dias 29 de Abril e 12 de Maio, pelas 17h00. Lá estarei na Praça Leya, esperando que corra tão bem como a anterior. Seria bom.

24 de Abril

Saúdo o coronel Sousa e Castro (capitão de Abril e de Novembro) pelo que deixou expresso ontem na RTP. Tal como os capitães de Abril, todo o povo português que com eles esteve, se deve sentir humilhado por este PREC de Direita (a tal revolução silenciosa) que está a pôr em causa as conquistas de Abril, no que aos direitos dos trabalhadores diz respeito. Como diz a canção, a paz o pão a habitação, saúde, educação, são essenciais para que se possa falar em verdadeira Liberdade e Democracia. E tudo isso está a ser posto em causa.

Revista da Imprensa na SIC no Domingo de Páscoa

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Cinema Paradiso ''Beijos do Cinema'' (Cena Final)

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Guiné-Bissau, a morte saiu à rua - de novo

Mais uma vez se comprova que o Estado da Guiné-Bissau não existe. A esta hora talvez  esteja morto o homem que representava alguma esperança de estabilidade. Lamento muito, muito mesmo, pelo seu povo mais humilde, que não merece nada disto pela bondade que sempre têm demonstrado. Era talvez tempo de se manifestar e vir para as ruas mostrar a força que tem.

O Bairro na Revista da Imprensa da Sic Notícias

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Aqui deixo  a  gravação feita na manhã de domingo de Páscoa

SIC Notícias - Revista da Imprensa

A propósito do meu mais recente livro, O Bairro, esteve hoje de manhã na Sic Notícias, na Revista da Imprensa. Abordámos os assuntos que, sendo do dia, fizemos coincidir com os mais prementes deste tempo que vivemos. Brevemente aqui deixarei o link para a gravação.

56 portugueses assassinados pelo franquismo na Galiza - Portugal - DN

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56 portugueses assassinados pelo franquismo na Galiza - Portugal - DN Monumento erigido na cidade de Corunha de homenagem aos republicanos assassinados durante a Guerra Civil espanhola, cujos corpos foram incinerados naquele local. Umas dezenas de metros abaixo, na direcção do mar, encontra-se o cemitério dos muçulmanos que, ao serviço dos franquistas, morreram na mesma guerra. Foram anos de muito ódio e de muito sofrimento repartido. Cabe aos cientistas aprofundar estas e outras matérias, mas na perspectiva do saber - apenas do saber. Passaram 70 anos, todos devemos aprender com os erros cometidos no passado para os poder evitar, mas deixem os mortos em paz.

Uns enganam-se, outros matam-se...

"Não vejo outra solução a não ser pôr fim à minha vida desta forma digna, para não ter de acabar a vasculhar os caixotes do lixo para sobreviver." Excerto da carta que Dimitris Christoulas escreveu antes de se suicidar com um tiro na cabeça na Praça Sintagma, em Atenas. Era um farmacêutico com 77 anos, sem ter para onde se virar. Em Portugal, dois irmãos, um homem e uma mulher com 53 e 57 anos, lançaram-se para a frente de um comboio na estação de Paço de Arcos. Ela nunca trabalhara e ele ficou desempregado há uns anos. Por morte da mãe, perderam a casa e passaram a dormir por aí... até ontem. Há os que têm lapsos e podem, e há os que se matam por não conseguirem viver por causa deles, dos lapsos.