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A mostrar mensagens de 2011

As dez notícias mais lidas no JN em 2011

Conheça as dez notícias mais lidas no Jornal de Notícias em 2011: 1 - Angélico Vieira pode estar ligado ao ventilador durante vários dias. 2 - Angélico Vieira morreu. 3 - Novo signo do zodíaco altera o horóscopo. 4 - Carlos Castro morto e mutilado em Nova Iorque. 5 - Os últimos dias de Angélico Vieira. 6 - Angélico continua com "prognóstico muito reservado". 7 - Rita Pereira acompanhou os pais de Angélico depois da cerimónia fúnebre. 8 - Renato Seabra terá usado saca-rolhas para mutilar Carlos Castro. 9 - Equipa médica reuniu com pais de Angélico. 10 - Angélico ferido em acidente que causou um morto. Desabafo : custa-me a acreditar que esta lista seja uma amostra representativa do país, mas se eu estiver enganado, fica explicada muita coisa.

Alves Redol - cem anos depois

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Completam-se hoje 100 anos sobre o nascimento de um dos mais profícuos e conhecidos escritores do Neo-Realismo português, Alves Redol. Poderia recomendar muitos livros de sua autoria, mas fico-me por «Barranco de Cegos», «Fenda na Muralha» e, claro, um dos primeiros livros (sem desenhos) que li, «Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos». Daqui a pouco, na RTP2, passa um documentário de Francisco Manso, evocativo do escritor, que este vosso amigo já teve oportunidade de visionar no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, e por isso posso recomendá-lo vivamente pela sua qualidade. Mas, acima de tudo, não devemos deixar de ler Alves Redol, já que é a melhor forma de preservar a memória de um grande português, além de que escreveu sobre as dificuldades dos mais humildes de outros tempos, mas de que, afinal, não estamos assim tão distantes. As nuvens escuras pairam por aí e não estou certo de que não valha a pena refundar o movimento que ele tão bem representou, independentemente

Itzhak Perlman & John Williams - Por Una Cabeza, Carlos Gardel

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«O Bairro» Já tem capa

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Foi hoje para a gráfica.

Natal rima com igual

Está frio É 25 de Dezembro Jesus, o Filho de Deus, terá nascido Em Roma, o Papa discursou e fez um apelo à humildade e à simplicidade Apesar disso, nas casas e nas ruas, as luzes piscam sem cessar E as músicas irritantes não se cansam, mas cansam É dia de caridadezinha E de corações moles Os pobrezinhos, os pobrezinhos... Só hoje, só hoje O ouro que o Papa usou contraria o que falou É Natal!... É Natal... Mas tudo está no seu lugar. Graças a Deus, Graças a Deus

The Slade - 06.Merry Xmas Everybody

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Ninguém é perfeito. Sem pensar muito no caso, andando para trás, a canção de Natal que de imediato me assalta é esta. Não com estas fatiotas brancas da fase disco, mas mais para o princípio dessa mesma década de 70, com os Slade ainda próximos da fase psicadélica, com saltos de sapatos medonhos. Sim, foram eles os responsáveis por eu andar a fazer figuras tristes por uns tempos, passeando-me com uma espécie de andas debaixo dos pés. Bom Natal para todos, sim, para todos, até para o Gaspar, o rei mago, mas ao contrário.

Apresentação do Nº2 da revista «Investigação Criminal» - reportagem televisiva

Trago-vos a reportagem do Jornal da Tarde sobre a apresentação do Nº2 da «Investigação Criminal», que decorreu na Universidade da Beira Interior no passado dia 15. País - Especialistas debatem como castigar ou tratar violadores e abusadores sexuais de crianças - RTP Noticias, Vídeo

A Palavra aos Leitores - Estranha Forma de Vida

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Enquanto não chega o novo livro, O Bairro, vamos espreitando o que ficou escrito sobre os anteriores. Já demos a palavra ao realizador Lauro António relativamente a O Homem da Carbonária, deixamos hoje um excerto do artigo de Miguel Sousa Tavares em que se refere a Estranha Forma de Vida, saído na edição do semanário Expresso de 8 de Setembro de 2007. «Os deputados da oposição acharam determinante ouvir o ministro da Administração Interna para que ele esclareça porque razão a GNR não correu à bastonada aquela trupe que destruiu um hectare de milho transgénico. Há prioridades e prioridades. Recomendo aos deputados, que, se porventura querem melhor e mais delicado assunto para questionar o ministro, percam umas horas a ler um livro saído recentemente, que se chama 'Estranha Forma de Vida', assinado por Carlos Ademar, nome incompleto de um inspector da PJ no activo. Trata-se de um arrepiante e absorvente "thriller" policial, baseado em casos e personagens reais. Está lá

Livro novo II

Bom, o livro está concluído há meses e só agora ganhou título definitivo. Já tardava. Chamar-se-á O Bairro . Estamos a ultimar o texto da contracapa. Quando estiver pronto, o blogue a-de-mar terá o exclusivo. Há blogues com sorte.

Moçambicanos

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Perto de Maputo, uma pequena reserva natural

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Cerca de 40 quilómetros depois de deixarmos Maputo e 20 o alcatrão, chegámos a uma maravilha: um pequeno mas exemplar parque natural. Deu para matar saudades do Kruger, além de que a comida, da Zambézia, zona moçambicana onde nasceu a cozinheira e esposa do grande dinamizador da reserva, estava divinal. Podia ter feito uma foto do prato, mas tinha outras prioridades.

A palavra aos leitores - O Homem da Carbonária

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Opinião do realizador Lauro António, expressa no seu blogue «Lauro António Apresenta», cerca de um ano após a publicação do livro O HOMEM DA CARBONÁRIA «O romance histórico está na moda. Existe mesmo uma receita: crime em cenário histórico igual a (quase certo) “best seller”. Nos escaparates das livrarias pululam os volumes de biografias, de situações, de épocas, de mitos, de enigmas históricos e outras coisas que tais. Estrangeiros e portugueses. Muitos são bem escritos e valem mesmo a pena, outros não serão muito bem escritos, mas ainda valem a pena como recolha e divulgação históricas, a maioria não vale nem uma coisa nem outra. A grande parte desta escrita a metro obedece a uma fórmula, aprendida seguramente nesses milhares de “work shops” de “escrita criativa” que se apregoam um pouco por todo o lado, ministrados a maioria das vezes por quem não sabe sequer escrever, quanto mais criar, mas que julga saber, por que “leu nos manuais” da indústria livreira, que a intriga deve ter

Grande entrevista à Rádio de Alenquer, publicada no jornal Nova Verdade.

Grande entrevista à Rádio Voz de Alenquer, publicada no jornal Nova Verdade. http://www.radioalenquer.com/index.php?option=com_content&view=article&id=317:carlos-ademar-em-grande-entrevista&catid=46:jornal&Itemid=88

Revista «Investigação Criminal» nº2

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No próximo dia 15, na Universidade da Beira Interior, Covilhã - somos pela descentralização - terá lugar a apresentação do nº2 da revista Investigação Criminal, com a presença de membros da Direcção Editorial, direcção da ASFIC e alguns autores de artigos, entre os quais a doutora Francisca Rebocho e a mestre Susana Tavares. À apresentação, seguir-se-á um simpósio sobre criminalidade sexual, o tema dominante deste número, que já se encontra à venda. Quem tiver dificuldade em encontrar a Investigação Criminal nº2, sugiro a compra através da Wook – funciona mesmo. Breve sumário. Maria Francisca Rebocho e Rui Abrunhosa Gonçalves – COMPORTAMENTO PREDATÓRIO E MODUS OPERANDI DE VIOLADORES E ABUSADORES SEXUAIS DE MENORES Renato Furtado - ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS: PERFIL DA VÍTIMA MICAELENSE Fátima Pinheiro – IDENTIFICA...ÇÃO GENÉTICA NO ÂMBITO DE CRIMES SEXUAIS Susana Tavares e Francisco Côrte-Real - O EXAME FÍSICO EM CRIMES DE NATUREZA SEXUAL José Braz - NEGOCIAÇÃO E GESTÃO DE C

Um jantar de Natal muito literário

(Publicidade não paga) Eu não vou chegar a tempo, mas deve ser engraçado, no mínimo. «15 de Dezembro de 2011 Preparámos para este Natal um jantar muito especial, em que poderá degustar os Natais de vários países. Aperitivo: Natal nos Estados Unidos Shot de Eggnog O Natal de Augie Wren - Paul Auster Entrada: Natal na Suécia Fiambre de Natal A Lenda da Rosa do Natal (Livro das Lendas) - Selma Lagerlof Serviço de vinho: Natal na Alemanha Glühwein O Quebra Nozes – E T A Hoffmann (Em alternativa ao Glühwein, poderá acompanhar a refeição com Chá de Especiarias Russo) Prato principal: Natal na Rússia Pato Assado de Natal Vanka - Anton Tcheckov Sobremesa: Natal na Grã-Bretanha Christmas Pudding e Mince Pie A Aventura do Pudim de Natal - Agatha Christie Com o café: Natal em Espanha Turron Navideño El Premio Gordo – Vicente Blasco Ibañez Às 20:30 no Espaço Bento Martins (edificio da Junta de Freguesia de Carnide, junto ao Centro Comercial Colombo), no Largo d

Duarte Lima e o estado da Nação

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«Duarte Lima (DL) está preso. Mas mais do que o homem, o que está sob suspeição é o que ele simboliza e a classe política a que pertence. Em primeiro lugar, porque DL foi o primeiro grande representante da promiscuidade excessiva entre a política e os negócios. Como tantos outros que se lhe seguiram, o então líder parlamentar do PSD acumulava o seu papel de representante do povo e do Estado português com as funções de consultor de grupos que faziam negócios com esse mesmo estado, como o grupo Mota. Assessorava até entidades cuja actividade depende de despachos administrativos do governo, como a Associação Nacional de Farmácias e outros. Quem servia então DL? O Povo que o elegera ou as empresas que lhe pagavam? Além do mais, DL esteve ligado a negócios com o banco que constitui o maior escândalo empresarial deste regime, o BPN. Consta ainda que, como todos os grandes vigaristas do regime, andou a comprar terrenos baratos, valorizando-os depois através da influência política nas câmaras

A Portuguesa na pré-primária de Maputo ou a mangueira da esperança

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De frente da minha janela está uma enorme mangueira, cujos ramos mais delgados quase tocam a parede do hotel, que me impede a visibilidade das construções mais próximas. Para a esquerda e para a direita a linha do horizonte perde-se no casario mais longínquo, mas imediatamente à minha frente, só o verde da árvore imensa. Hoje é dia de trabalho no hotel e bem cedo, apenas os cantares das crianças me iam chegando nem sempre afinados, mas enérgicos e alegres. Sem que nada o fizesse prever, passo a ouvir algo muito familiar: A Portuguesa, o hino nacional português desde a implantação da República. A que propósito, numa escola infantil moçambicana, se canta o hino português? Incluído, de resto, num repertório vastíssimo, aparentemente infindável, onde já antes ouvira canções de Natal - «A Todos Um Bom Natal» (nem aqui escapo...) - e outras infantis, mais ou menos conhecidas. Achei curioso e digno de registo. Ainda pensei que se tratasse de uma escola portuguesa. Perguntei às empregadas que

Maputo a partir do terraço do Hotel África

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O Hotel África foi recentemente aberto ao público, é central relativamente aos limites da cidade, e foi instalado num edifício de 10 andares onde funcionou a Embaixada da URSS. No dia em que o fado foi carimbado - como se precisasse - património da humanidade, em Maputo a manhã estava linda, sol brilhante, céu azul, os ecos eram os da marrabenta e porque se aproximava a hora do almoço, os odores de caril andavam no ar. «A Pérola do Índico»

A Laurentina perdeu o trono de rainha

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Aquando da descolonização, os chamados retornados, os oriundos de Moçambique, foram os responsáveis pelo nascimento de um mito: Laurentina. A forma como falavam da cerveja, com a paixão de quem fala da mais bela das mulheres, talvez associado ao nome de mulher que é o dela, contribuíram para que em mim, que ainda não bebia cerveja mas já tinha as hormonas aos saltos - e como saltavam - o nome Laurentina passasse a ser fruto de desejo mitigado. As primeiras vezes que vim a Moçambique, a Laurentina satisfez plenamente esse desejo e vivemos belos momentos. Mas eis senão quando, e há sempre uma primeira vez, meteu-se pelo meio uma intrusa, com origens sul-africanas, com um nome nada sugestivo: 2M. Uma verdadeira infidelidade para com a velha amante dos meus sonhos de adolescente. Mas então, a Laurentina tinha ido vadiar e não estava disponível e quando a besta que é o apetite voraz se solta, não se compadece com fidelidades e vai de estabelecer contacto com a intrusa. Ainda olhei para ela

Um passeio pelas ruas de Maputo

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Quarta-feira, saí do hotel que fica na Av. Agostinho Neto e fui em busca de um passeio, se possível com um café como gratificação. Segui pela Av. Amílcar Cabral, entrei na enorme Mao Tsé Tung e ao fim de um km, do outro lado da avenida, vi a primeira esplanada. Muita gente nas ruas, muitos carros, vendedores ambulantes que escolhem as esquinas para se instalar e muitos vendedores verdadeiramente deambulantes, já que percorrem as ruas em busca de clientes carregando a mercadoria. Numa das esquinas, uma velha muito velha, agachada, tinha para venda quatro ovos, dois pacotes de pilhas pequenas e num fogareiro assava três maçarocas de milho – e que aroma tentador de lá saia… Vários engraxadores sapateiros fazem das esquinas de Maputo a sua oficina, mas em maior quantidade, os vendedores de cartões da M-Cel, uma das operadoras de comunicações, que se distinguem pelos seus berrantes coletes amarelos. Quando esperava um queque ou um bolo de arroz, a empregada ofereceu-me chamuças ou «coxinhas

Mural nas ruas de Maputo

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Maputo, 2011

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Na sequência do post anterior, não posso deixar de escrever aqui que as expectativas que existiam face às mais do que previsíveis dificuldades da viagem, foram superadas, o que tornou péssimas estas 25 horas. Mas estes meninos de Maputo, que fui encontrar acidentalmente no blogue de Francisco Júnior, nada têm que ver com isso e fazem-nos até esquecer muitas coisas amargas, mas, inevitavelmente, lembram-nos outras.

Crise a quanto obrigas...

Vou deixar o espaço do Euro por trinta dias. Que alívio antecipado... Deixo a crise europeia, a derrota por KO da social-democracia, do estado social, e da vitória arrasadora do neoliberalismo (gosto mais de capitalismo selvagem, porque é mais objectivo). Na verdade, já tudo me irrita e, como forma de protesto, rumo a sul para ir trabalhar. Acontece que uma viagem que demora normalmente dez horas, desta vez (por causa da crise? Só pode!) vai demorar vinte e quatro. Pois, infelizmente não me enganei. Vou conhecer três aviões e dois aeroportos que bem dispensava conhecer, mas então... meia dúzia de euros fazem a diferença e tudo vale. Quando quero ir para sul, saio de Lisboa para leste. Frankfurt é o meu destino, e dizem que tem um belo aeroporto. Por mim, vou ter quatro horas para o apreciar, porque só então tomarei novo avião que, se tudo correr bem, me levará a Joanesburgo, onde chegarei na manhã de sábado. Bom, já cheira a África, do Sul, mas África. Terei então algum tempo para conh

Nova corrida, nova viagem...

A preparar as coisas (malas, revisão das primeiras provas do novo livro, matérias lectivas, espírito) para uma nova corrida, nova viagem, desta feita para respirar os ares de Maputo até meados de Dezembro.

Frei Fernando Ventura na RTPN

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Cada vez gosto mais deste senhor. Aborda de forma clara as questões essenciais, sem cair no discurso fácil de apenas dizer mal dos políticos. Refere-se aos «cidadãos não praticantes» que continuamos a ser todos nós um pouco, e diz ser este o tempo da «revolução dos pacíficos» porque só assim se pode evitar que os pacíficos se transformem em não pacíficos. Vale bem a pena estar atento ao que diz este, parece-me, genuíno franciscano.    

As cores da Madeira

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Fotografias captadas no Jardim Botânico do Funchal