Alves Redol - cem anos depois

Completam-se hoje 100 anos sobre o nascimento de um dos mais profícuos e conhecidos escritores do Neo-Realismo português, Alves Redol. Poderia recomendar muitos livros de sua autoria, mas fico-me por «Barranco de Cegos», «Fenda na Muralha» e, claro, um dos primeiros livros (sem desenhos) que li, «Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos».
Daqui a pouco, na RTP2, passa um documentário de Francisco Manso, evocativo do escritor, que este vosso amigo já teve oportunidade de visionar no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, e por isso posso recomendá-lo vivamente pela sua qualidade.
Mas, acima de tudo, não devemos deixar de ler Alves Redol, já que é a melhor forma de preservar a memória de um grande português, além de que escreveu sobre as dificuldades dos mais humildes de outros tempos, mas de que, afinal, não estamos assim tão distantes. As nuvens escuras pairam por aí e não estou certo de que não valha a pena refundar o movimento que ele tão bem representou, independentemente do nome que venha a ter. Já se vai justificando e mais se justificará ao longo do ano que aí vem - infelizmente.

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