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A mostrar mensagens de 2012

Morreu Marques Júnior

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Para terminar um ano mau, uma má notícia: morreu Marques Júnior. Ainda tenente, aderiu ao MFA e desde então, esteve sempre na linha da frente da conspiração, da revolução e da democratização do país. Pertenceu ao Conselho da Revolução desde o seu início, em Março de 1975, até à sua extinção, com a revisão constitucional de 1982. Fez carreira política como deputado à Assembleia da República, primeiro pelo PRD, mais tarde pelo PS. Sofreu um grave AVC no dia 29 e faleceu hoje. Não deixa de ser paradoxal que, no fim de um ano que fica para a história como sendo aquele em que o poder político fez desaparecer mais regalias das conquistadas na sequência de Abril, morra aquele a quem alguém alcunhou como o «espírito do 25 de abril.» Ficam a sua obra e sua memória.   

Gaspar - a coerência acima de tudo

«O GRANDE GASPAR (Lembram-se?) ! Ano de 1993: com a economia portuguesa a ruir, um alucinado Braga de Macedo, então ministro das Finanças, foi à Assembleia da República gritar a plenos pulmões que o país era um “oásis”. Este "sketch" parlamentar resistiu à passagem do tempo. Quem não resistiu foi Braga de Macedo: após um breve compasso de espera, Cavaco calçou-lhe uns patins. Quem era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo ? Um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças. Onde falhou ele nas previsões ? Falhou em tudo — na evolução da economia e na arrecadação das receitas fiscais. Veja-se: • Gaspar previu um crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou seja, o pretenso “oásis” que Braga de Macedo anunciava acabou numa recessão; • O Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve

A «nêspera» do Mário Henrique Leiria e as «velhas» desta vida

RIFÃO QUOTIDIANO Uma nêspera estava na cama deitada muito calada a ver o que acontecia chegou a Velha e disse olha uma nêspera e zás comeu-a é o que acontece às nêsperas que ficam deitadas caladas a esperar o que acontece   Mário Henrique Leiria

Postal de Natal

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Um postal de Natal para todos os amigos com votos de felicidades e  uma noite plena de paz e harmonia junto dos que mais amam. 

O Chalet das Cotovias - um crime com 76 anos

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O recorte é do jornal República do dia 18 de Março de 1936. A investigação criminal começara no final do ano de 1935 com o desaparecimento de um homem que suspeitava que a irmã frequentava um clube feminino de Sintra onde, a par de eventos culturais, servia para encontros lésbicos. Era o Chalet das Cotovias e frequentavam-no altas figuras da sociedade portuguesa de então - uma filha do Presidente Carmona, a escritora Fernanda de Castro, a directora do Museu Bordalo Pinheiro, entre outras. O lisboeta t erá desaparecido quando foi a Sintra em busca da irmã. O seu cadáver, em avançado estado de decomposição, foi encontrado a 23 de Fevereiro num matagal contíguo à estrada de Sintra. Se até aí a investigação pretendia localizar o desaparecido, desde então visou esclarecer as circunstâncias em que ocorreu o crime. Ou é impressão minha ou a história reúne todos os condimentos para dar um bom romance.

MENSAGENS NATAL MUEDA 1973 C CAÇ 4140

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Tão jovens que eram...

Cinema Paradiso - Yo-Yo Ma e Chris Botti

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Talvez este blogue bata o recorde mundial de posts sobre o filme  Cinema Paraíso, mas o autor (do blogue) desvaloriza.  Aqui está mais um e bem merece o destaque.  Belíssima peça. 

Poema para José Dias Coelho

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Poema para José Dias Coelho Assassinado pela PIDE em 19 de Dezembro de 1961 A José Dias Coelho Seja minha a tua força, irmão seja meu o teu braço, camarada Sejam estes muros não um paredão sejam uma ponte ou mesmo uma estrada. Seja nela meu o teu anseio, irmão seja minha a luta que na tua terra travas seja ela o fruto das coisas que amavas. Sejam essas coisas, as mesmas, irmão sejam as que amo aqui nesta cela seja para sempre a minha na tua mão seja para todos uma vida bela seja nela o trigo com a sua cor dourada sejam as papoilas vermelhas de querer seja sempre o dia que sucede à madrugada seja outro o sentido da palavra morrer. Sejam os mortos aqui ao nosso lado sejam os seus também os nossos passos seja em luta o ódio acumulado sejam retesados nossos membros lassos. Sejam as colinas de vontade erguidas seja a sua força a que do amado vem sejam nossas as tuas palavras queridas seja minha a tua vontade também. E não há muros, bombas ou insultos que detenham as árvores ao nasc

Paulo Morais chama os bois pelos nomes

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Mataram o Câmara Clara

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Vivemos num tempo que se não é único, não anda longe. Já não vou para novo, além de que tenho a obrigação de conhecer um pouco de História, e a verdade é que não me lembro de nenhuma época assim. Havia, sempre houve, coisas más, mas não faltavam algumas menos más, ou mesmo boas, talvez para compensar. Hoje levam-nos tudo o que não é mau ou medíocre e injectam-nos com tudo o que o é. Tempo estranho este para ser vivido...  Apetece recuperar José Gomes Ferreira e dizer: «viver sempre também cansa» Viver sempre, ASSIM, cansa mais. Poder morrer para descansar um pouco e deixar passar este tempo e depois poder renascer num tempo novo é a idealização do momento.    

Revolver em cima da Bíblia

Quantos terão de morrer, quantas vigílias terão de fazer... para que tirem a porra do revolver de cima da Bíblia.

12.12.12 ou o post idiota

Hoje é 12.12.12 e o Sol nasceu e pôs-se à hora prevista; gente nasceu e morreu; acordei, trabalhei, almoçei, jantei e daqui a uma hora ou duas vou deitar-me. Parece que hoje estamos pior que ontem e amanhã estaremos pior que hoje, mas isso tem apenas a ver com esta crise que nos desanima e esta malta que nos desgoverna. Tenho a certeza absoluta de que para quem resistir até lá, de hoje a um ano será 12.12.13 e daqui a dois anos 12.12.14... 

Mês de Dezembro - Instituto Superior Egas Moniz

Na próxima 3ª Feira, dia 11, à noite, estarei no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, a fim de conversar com os alunos do Curso de Ciências Forenses sobre os livros, as leituras e o que de mais há-de surgir, surge sempre.

Apresentação do Nº4 da revista «Investigação Criminal»

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Aqui deixo o convite para a apresentação do nº4 da revista «Investigação Criminal», dedicado à história da investigação criminal e das técnicas e ciências que a apoiam. Será na Universidade do Minho, no próximo dia 12.

O moralista do regime

A PJ passou busca ao escritório do moralista do regime. E daí não vem mal ao mundo, qualquer cidadão é inocente até prova em contrário. No entanto, o moralista diz que apesar da minucia dos inspectores, nada foi detectado digno de apreensão. Foi-lhe perguntado se estava tranquilo e o moralista respondeu que sim, que até dormiu melhor que nas noites anteriores. E a resposta fez-me especular: - Porque será que o moralista do regime dormiu melhor esta noite que as anteriores?  - Será que dorme sempre melhor depois de ser alvo de uma busca policial?   - Ou será que dormiu melhor porque a PJ não encontrou nada que o comprometesse? 

Niemeyer - muito além da obra

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A propósito da morte de Niemeyer e da frase de Chico Buarque, que o definiu como um «Um homem maior que a sua arte», recordei-me de uma grande entrevista dada pelo arquitecto, penso que ao Público, já ele ia nos noventa e muitos. O jornalista perguntou-lhe como é que se via face à grandeza da sua obra, reconhecida em todo o mundo. Com uma simplicidade desarmante, Niemeyer respondeu por palavras que não recordo textualmente, mas cujo sentido jamais esquecerei: grande homem foi Allende, que morreu de arma na mão a defender o seu povo e os seus ideais, «eu só faço uns riscos». Morreu um grande homem. 

Convencionais sempre, químicas nunca

Se pensarem matar alguém, pela vossa saúde, não usem armas químicas. Convencionais tudo bem, matem à vontade, químicas nem pensar.

Judith Teixeira, a ignorada

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Na conceituada «História da Literatura Portuguesa», de A.J. Saraiva e Óscar Lopes,  a bíblia, nem uma palavra sobre essa poetisa do Modernismo português; no «Dicionário de Literatura Portuguesa» de Álvaro Manuel Machado, obra de 1996, mais recente que a primeira, meia dúzia de linhas dão conta de que existiu, andou por aí, fez umas coisas.     A Minha Amante Dizem que eu tenho amores contigo! Deixa-os dizer!… Eles sabem lá o que há de sublime Nos meus sonhos de prazer… De madrugada, logo ao despertar, Há quem me tenha ouvido gritar Pelo teu nome… Dizem —e eu não protesto— Que seja qual for o meu aspecto tu estás na minha fisionomia e no meu gesto! Dizem que eu me embriago toda em cores Para te esquecer… E que de noite pelos corredores Quando vou passando para te ir buscar, Levo risos de louca, no olhar! Não entendem dos meus amores contigo— Não entendem deste luar de beijos… —Há quem lhe chame a tara perversa, Dum ser destrambelhado e sensual! Chamam-te o gé

A filosofia em «O Bom, o Mau e o Vilão»

Voltei ao velho O Bom, o Mau e o Vilão e encontrei coisas novas: - «Eu e aquele (o comandante dos Confederados) só temos uma coisa em comum: tresandamos a álcool.» - «O comandante que tiver mais álcool para dar aos soldados ganha a guerra.»                                   O capitão dos «azuis» para Tuco e   Lourinho antes da batalha - «No mundo as pessoas dividem-se em dois grupos, os que têm munições na arma e os que cavam. Tu és dos que cava»                                     Lourinho   para Tuco

Os 10 sacrifícios da Função Pública em 2013

A vida dos portugueses começa a ser feita de muitos dias de luto. Este é mais um. Noticias ao Minuto - Os 10 sacrifícios da Função Pública em 2013

Pour José Afonso, revoir le concert live sur Mediapart - Vidéo Dailymotion

Foi ontem à noite no Théâtre de la Ville, em Paris. Eu já vi, é um emotivo espectáculo e está aqui na íntegra. Pour José Afonso, revoir le concert live sur Mediapart - Vidéo Dailymotion

Estou em greve

Porque nunca houve uma greve como esta, com ligação a outros países da Europa que passam por problemas semelhantes aos de Portugal; porque nunca me senti tão espoliado pelos meus governantes; porque vivemos um período de retrocesso civilizacional; porque não vejo que as coisas possam melhorar com as mesmas receitas, ESTOU EM GREVE.

José Afonso - Os Vampiros (ao vivo no Coliseu)

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Um bom conselho: Use filtro solar, o resto...

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Eduardo Gageiro no 25 de Abril

Uma entrevista para a História sobre um dia histórico. Magnífico. "Bons informadores" alertaram Eduardo Gageiro no 25 de Abril - País - Notícias - RTP

É preciso que os portugueses saibam...

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   É preciso que se saiba: ...Os portugueses comuns (os que têm a sorte de ter trabalho) ganham cerca  de metade  (55%)  do que se ganha na zona euro.   ...Mas os nossos gestores recebem, em média:        Mais  32%  do que os americanos;       Mais  22,5%  do que os franceses;        Mais  55 %  do que os finlandeses;    Mais  56,5%  do que os suecos; (dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09)  

Noticias ao Minuto - Fisco penhora mais de 2.800 contribuintes por dia

Noticias ao Minuto - Fisco penhora mais de 2.800 contribuintes por dia

Unamuno, Laranjeira e os portugueses (suicidas)

             Extractos de uma carta de Manuel Laranjeira a Miguel Unamuno Carta a Unamuno      Amigo:      Não imagina o prazer que senti ao saber que V., espírito superior, andava a compor um livro sobre as coisas da minha terra, desta minha tão desgraçada terra de Portugal.      Desgraçada – é a palavra.       O pessimismo suicida de Antero de Quental, de Soares dos Reis, de Camilo, mesmo do próprio Alexandre Herculano (que se suicidou pelo isolamento como os monges) não são flores negras e artificiais de decadentismo literário. Essas estranhas figuras de trágica desesperação irrompem espontaneamente, como árvores envenenadas, do seio da Tera Portuguesa. São nossas: são portuguesas: pagaram por todos: expiaram a desgraça de todos nós. Dir-se-ia que foi toda uma raça que se suicidou.      Em Portugal chega-se a este princípio de filosofia desesperada – o suicídio é um recurso nobre, é uma espécie de redenção moral. Neste malfadado país, tudo o que é nobre suicida-se;

Um raio de sol invisível

53-GG-62 era a matrícula do autocarro Mercedes Benz da empresa Boa Viagem, que seguia à minha frente. A estrada estava molhada. A chuva deixara de cair minutos antes, mas ameaçava não se fazer demorar porque o céu mostrava a cor mais pura do chumbo. Um pouco adiante, uma quarentona gorducha corria o mais que podia no passeio à minha esquerda, com a sacola do almoço a baloiçar. Ia desesperada porque a paragem estava longe e aquele era o «seu» autocarro. Sem a esperança de conseguir chegar a tempo, levantou o braço livre para que o motorista a visse e, de súbito, o pisca da direita à minha frente começou a funcionar, a viatura reduziu a velocidade e algumas dezenas de metros depois imobilizou-se. Um raio de sol invisível tocou a senhora porque tudo parou para vê-la atravessar a estrada e, quando o fez, sorriu, agradecida.

Noticias ao Minuto - Oficial: Conheça as medidas do Orçamento para 2013

Noticias ao Minuto - Oficial: Conheça as medidas do Orçamento para 2013 Não cederam na taxa suplementar de 4% nem nos escalões do IRS, para poderem dar uma de tipos sensíveis às questões sociais, dispostos a refazer todas as contas para, por fim, face aos argumentos da oposição parlamentar, num grande esforço nacional, baixarem uma migalha - e todos ficamos muito felizes.  

Sintra e Seus Arredores - 1922

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Lisboa - princípio do Séc. XX

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Nobel da Paz de 2012 e a União Europeia

Com a relatividade que a expressão necessariamente arrasta, digo que talvez nunca um Nobel da Paz tenha sido tão bem entregue. A CEE, actual União Europeia, representa um enorme avanço civilizacional. Unir pacificamente povos que ao longo de séculos, os poucos contactos que tiveram ocorreram no campo de batalha, ao som do rufar dos tambores e do troar dos canhões, é um acontecimento sem comparação na História do Homem. Talvez a sua criação só tenha sido possível após uma catástrofe brutal para o mundo e principalmente para a Europa, a II Guerra Mundial. Infelizmente, foi necessário que o grau de destruição atingisse níveis inauditos para que algo de novo e positivo nascesse. Mas nasceu, alimentando a esperança de que daí em diante seria impossível a repetição do holocausto. Nasceu também a esperança da melhoria da qualidade de vida do povo europeu, que se foi concretizando. Mais tarde deu-se a abertura de fronteiras, a moeda única (a unificação alemã) e, finalmente, a crise.  Come

Contra a pena de morte, marchar, marchar

Segundo a Amnistia Internacional, 90% das sentenças de morte no mundo chegam-nos de 5 países, a saber: China, Irão, Iraque, Arábia Saudita e... Estados Unidos da América. Não necessariamente por esta ordem em termos numéricos.

Noticias ao Minuto - As 10 medidas que vão penalizar os funcionários públicos no próximo ano

Noticias ao Minuto - As 10 medidas que vão penalizar os funcionários públicos no próximo ano

Ex-vice da Moody's apela a revolução na zona euro

O  tempo para uma discussão "educada" terminou . O que está em causa no "Sul" da Europa é a diferença entre um  futuro de prosperidade ou depressão . Palavras duras de  Christopher T. Mahoney , ex-vice presidente da agência  Moody's . "Está na hora de uma revolução na zona euro, o tempo para uma discussão educada terminou. O que está em causa não são um ou dois por cento de crescimento económico no Sul, mas, pelo contrário, a diferença entre um futuro de prosperidade e um de depressão", refere hoje Christopher T. Mahoney, ex-vice presidente da agência de notação Moody's, num artigo intitulado " Southern Europe Must Revolt Against Price Stability  ", publicado no "Project Syndicate". Essa "revolução" deve ser "liderada pela França, Itália e Espanha", com a França à cabeça, e os seus alvos principais são a Alemanha e o Bundesbank. "O tempo é agora, antes que a Espanha e

Contra o retrocesso civilizacional, marchar, marchar

  Afinal o Povo esteve representado no Pátio. Duas mulheres envolverem-se no seio da nobreza do regime e não foram bem-vindas - a mim, arrepiou-me vê-las e ouvi-las. Neste 5 de Outubro, que fica para a História como o último em que é feriado (espero que rapidamente de reverta esta vergonha) as heroínas, não da Rotunda mas do Terreiro do Povo, foram elas. Até porque, acidentalmente, as suas posturas foram complementares: uma era o desespero em pessoa, simbolizando o estado de espírito em que se encontra grande parte do povo português, a outra cantou Lopes Graça, um hino à resistência, contra o retrocesso civilizacional brutal que nos estão a querer impor, e por ser de resistência é um hino de esperança.  

Fuxan Os Ventos - O meu amor e mariñeiro, Nana para un amante

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Forma positiva de ver as coisas

O que nos vale é que só faltam 15 meses para 2014.

Os políticos e os cartões amarelos

A classe política de uma forma geral e o Governo em particular deve pôr os olhos nas manifestações que têm ocorrido em Portugal e compará-las com as de Espanha e Grécia. Se o fizerem atentamente, devem concluir: - 1º - o povo português aponta o dedo ao estado doentio da Democracia; - 2º - o povo português aponta o dedo aos excessos cometidos pelos políticos dos partidos do arco do poder, em prol desses mesmos políticos e desses mesmos partidos; - 3º - o povo português aponta o dedo às promessas eleitorais não cumpridas, mas também às promessas eleitorais descabidas, feitas por mero eleitoralismo; - 4º - o povo português aponta o dedo à falta de seriedade da classe política e está cansado de pagar pelos erros que não lhe podem ser imputados, mas a quem o tem governado; - 5º - a prova de que o povo português está unido no que respeita aos 4 pontos anteriores, é a força das manifestações; Não obstante as centenas de milhares de pessoas envolvidas nas ma

«Acordai» - já são horas

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«Acordai» está na moda - há modas boas. Por boas razões voltou a falar-se de Fernando Lopes Graça e de José Gomes Ferreira. O «Acordai» está um pouco por todo o país. Esperemos que os objectivos dos autores da canção, que nasceu em 1946, se cumpram e que os portugueses despertem da letargia colectiva em que estiveram nas últimas décadas. O 15 e o 21 de Setembro são datas que provam que a mensagem está a passar. Já deram alguns resultados positivos, mas muitos outros precisamos de alcançar, Portugal precisa e merece. Vamos ver como corre amanhã a 3ª grande manifestação do mês. - Portugueses, ACORDAI!  

Um bico de obra chamado Catalunha

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Noticias ao Minuto - Há um suicídio a cada 4 horas

Noticias ao Minuto - Há um suicídio a cada 4 horas

Os gauleses devem estar loucos...

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Lei deverá ficar concluída no final do Verão e junta-se à diminuição da idade da reforma para dar cumprimento a algumas promessas eleitorais França vai encarecer despedimentos para combater o desemprego de 10% François Hollande D.R. 07/06/2012 | 15:41 | Dinheiro Vivo O novo governo socialista francês está a planear uma nova lei de trabalho que aumente o custo dos despedimentos. A medida estará pronta dentro de meses, segundo anunciou hoje o ministro do Trabalho, após a notícia do aumento da taxa de desemprego para 10%. A França tinha anunciado recentemente a redução da idade da reforma para os 60 anos no caso de trabalhadores com carreiras contributivas mais longas, dando assim cumprimento à promessa eleitoral e desafiando os problemas económicos e a advertência da União Europeia sobre a sobrecarga da Segurança Social. O presidente François Hollande assumiu o cargo no mês passado com a promessa de combater o desemprego, que atingiu agora o nível mais elevado dos último

Wish You Were Here - Hoje sinto-me piegas e não cigarra

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Este modesto espaço, que no início de Outubro cumprirá três anos, serve também para verter um pouco da nostalgia que vamos sentindo - porque não? Conheci os Pink Floyd, posso dizê-lo, com este tema e com este disco. Foi, talvez o grupo não português que acompanhei mais de perto. Eles já vinham de trás, mas a partir daí crescemos juntos. Pude vê-los em Alvalade, penso que em 1994, e foi um acontecimento que ainda hoje recordo bem, tal a marca que deixou. Tenho, claro, todos os seus discos e a eles regresso amiúde. Por vezes, ao ouvi-los, um ou outro amigo dos tempos da descoberta emerge a propósito sei lá de quê... Alguns já não pertencem ao número dos vivos, outros perderam-se nas duras encruzilhadas da vida, outros ainda, seguiram caminhos tais, que calhou não os voltar a ver. A todos, dedico este tema. É justo.  Hoje sinto-me piegas e não cigarra.      

O Conselho de Estado a montanha e os ratos

O comunicado que foi lido por um senhor bem posto, já passava da uma, é a prova provada de que a montanha não tem o exclusivo, o Conselho de Estado também pare ratos - só que demora muito tempo.

Pierre Martin - Onde é que já vi isto?

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Pensamentos com fim-de-semana à vista

PP sobre PPD dá CCC (e uma grande confusão)

Abaixo o racismo!

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Não sei se é montagem, acredito que não, mas sendo, está bem engendrada.

Medina Carreira - estará louco?

A isto eu chamo visão escorreita da vida democrática e respeito pelo povo e pelo direito à indignação.    « Estes manifestantes todos que andaram a berrar três ou quatro dias , sabe-se agora que Paulo Portas é o seu advogado.»                                                                                                                                                                Medina Carreira

Dia límpido e claro

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O dia de luta e de caminhada começou aqui  (voltámos aos copos de vidro - vitória!) A concentração fazia-se na Praça José Fontana - um  lutador de outros tempos Os objectivos eram claros Preparava-se a «partida» - a mensagem era assertiva Deixando para trás o Saldanha Paragem obrigatória - edifício da Troika.  Não cheguei a perceber o que reivindicava a senhora da frente As cores nacionais predominavam - bem uma bandeira partidária. Sem comentários, mas bem simbólico.  Acho que ninguém pode duvidar, até os ladrões,  se os visados forem outros, claro. Esperemos nunca chegar lá. Ao entrarmos na Av. de Berna, a Av. da República  estava pejada até onde a vista alcançava. A princesa da Av. de Berna. A  panela ressentiu-se. Bordalo e o «Zé Povinho» não podiam faltar  numa manifestação tão popular. A Praça de Espanha serviu de mar ao imenso rio de gente  que ali desaguou. Outra perspectiva, mas o mesmo

O 15 de Setembro e os possíveis actos de violência

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Tenho grandes expectativas para a jornada de protesto contra a austeridade levada ao extremo praticada pelo Governo, que tem ido muito além do que a Troika exige. Já se ouviu falar em possíveis actos de violência no decurso das manifestações, que serão inúmeras, em, pelo menos, duas dezenas de cidades portuguesas, mas também, imagine-se, em Fortaleza, no Brasil e, soube agora, em Bruxelas, na Bélgica. Penso que as ameaças não passam disso mesmo e visam, claramente, a desmobilização, porque as centenas de milhares de pessoas que se calcula estejam amanhã nas ruas, não têm sede de violência, mas de justiça. Pode, no entanto, haver pequenos grupos de radicais que se misturem na massa humana e provoquem desacatos. Não seria a primeira vez. Quem vai para a rua amanhã, pacatos cidadãos que apenas querem usar o seu direito à indignação pela forma como têm vindo a ser tratados pelo poder, mas também os agentes da polícia que estarão a fazer o seu trabalho de segurança pública, devem estar

Gente da cultura na mobilização para o 15 de Setembro

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É verdade que alguns já o fizeram, mas, francamente, gostava de ver mais homens e mulheres das artes, das letras, da intervenção social, manifestarem-se contra esta «depressão que nos anima». A gente da cultura sempre teve um papel muito activo na mobilização, e muitos pagaram caro, com a própria vida até. Enquanto isto, outros ficaram-se pelo lamber das botas cardadas do poder, ou a fingir que nada do que se passava lhes dizia respeito, talvez com receio de perder isto ou aquilo ou apenas por medo. Estamos a viver tempos de mudança, tempos em que o desaforo de quem manda, usa a crise económica para impor um programa político e ideológico que jamais poderia atrever-se a impor noutra conjuntura. É tempo de dizer basta. E este basta terá outra força e será mais mobilizador, se homens e mulheres das artes e das letras, gente da cultura, porque tem mais visibilidade, der a cara, um passo em frente, se apresentar disponível para pagar a despesa que lhe caiba, no fundo arriscar, i

Afectos com Letras e a nova Biblioteca Pública de Bissau no "África 7 Di...

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Não há almoços grátis... mas paga o mesmo

2012: ponto de situação – aumento geral dos impostos, redução dos salários dos funcionários públicos, que vinha de 2011, além do corte dos dois subsídios, o de férias e o de Natal. Resultado: Vendo a capacidade aquisitiva altamente posta em causa, os portugueses retraem-se (que remédio) e as empresas morrem como se contraíssem um vírus fatal, levando a que a taxa de desemprego atinja valores impensáveis. Com menos empresas, menos gente a trabalhar, o PIB ressente-se, aumentam as despesas do Estado com a assistência social aos desempregados, baixa o número dos impostos pagos, reduzindo a receita do Estado. Agrava-se o défice que se pretendia combater. Em que parte das contas nos enganámos? Não. Há um propósito ideológico, mas também materialista em tudo isto, porque a receita continua a mesma para 2013, agravada ainda com o corte de um dos subsídios, agora aos privados. Que vai acontecer em 2013? Logicamente, o agravamento geral da situação.  A política é suicidária, podemos

Afinal, o que é o serviço público de televisão?

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Afinal, o que é serviço público de televisão? Esta parece ser a grande questão dos últimos tempos e francamente, ainda não ouvi ou li, algo que fosse ao encontro daquilo que penso sobre o assunto, e não costumo andar distraído, por isso aqui vai. Para mim, a questão é simples: serviço público em sentido lato é tudo, porque tudo o que passa na televisão interessa sempre a alguém. Ok, então porque raio a Constituição dá ênfase à coisa, se tudo é assim tão simples? Temos em Portugal três canais generalistas: a RTP1, a SIC e a TVI. Assentemos nisto, ainda que facilmente consigamos encontrar diferenças para melhor, no que respeita à programação da RTP1. Depois temos um 4º canal, que por acaso se chama 2 e que, apesar de tudo, marca a diferença. Se calhar tem séries americanas a mais, mas ainda assim, é o único que, de acordo com aquilo que penso, se aproxima do que é o tal serviço público a que a lei mestra faz referência. Isto porque, os primeiros três canais, prestando serviço pú

Faltam 4 meses para o fim de 2012

- Ainda não tinha aberto as hostilidades em Setembro, pois não? - Não! - Pronto, estão abertas.

Curtas - João Salaviza

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Entre muito lixo, alguns filmes visíveis e um ou outro bom, fui encontrar no vídeo clube do Meo algo chamado «Curtas», de João Salaviza. Uns quatro ou cinco pequenos filmes, que perfazem pouco mais de uma hora de bom cinema. Entrei nessa. Resumo: dor, marginalidade, pobreza, crime, polícias e Lisboa - aquela Lisboa que não ri. Talvez daqui a 20 anos, perto dos cinquenta, João Salaviza consiga juntar a tudo isto, uma pitada de humor. Até os pobres, os marginais, os criminosos e os polícias, riem.

Pós-Graduação em Análise Interdisciplinar Forense

Encontram-se abertas as candidaturas para a frequência da Pós-Graduação em Análise Interdisciplinar Forense, a levar a cabo no ISCS Egas Moniz.  A pós-graduação em   Análise Interdisciplinar Forense  visa a complementação da qualificação profissional   dos formandos, nomeadamente na aquisição e consolidação de conhecimentos na análise do local do crime   e na análise e interpretação de resultados periciais. Plano  Curricular    Módulo Horas Acidentes/Crimes Rodoviários 12 Análise da Cena de Crime 18 Antropologia Forense 12 Balística 12 Botânica Forense 12 Documentoscopia 12 Entomologia Forense 12 Explosivos e Terrorismo 12 Genética Forense 18 Medicina Legal 12 Sociologia Criminal/Testes Estatísticos 18 Técnicas e Tácticas Processuais Penais 18 Toxicologia Forense e Substâncias de Abuso 12   Coordenação Profª Doutora Ana Paula Ferreira Profª Doutora Mafalda Faria