O Chalet das Cotovias - um crime com 76 anos
O recorte é do jornal República do dia 18 de Março de
1936. A investigação criminal começara no final do ano de 1935 com o
desaparecimento de um homem que suspeitava que a irmã frequentava um clube
feminino de Sintra onde, a par de eventos culturais, servia para encontros
lésbicos. Era o Chalet das Cotovias e frequentavam-no altas figuras da sociedade portuguesa de então - uma filha do Presidente Carmona, a escritora Fernanda de Castro, a directora do Museu Bordalo Pinheiro, entre outras. O lisboeta terá desaparecido quando foi a Sintra em busca da
irmã. O seu cadáver, em avançado estado de decomposição, foi encontrado a 23 de Fevereiro num matagal contíguo
à estrada de Sintra.
Se até aí a
investigação pretendia localizar o desaparecido, desde então visou
esclarecer as circunstâncias em que ocorreu o crime.
Ou é impressão
minha ou a história reúne todos os condimentos para dar um bom romance.