Agosto, de Rubem Fonseca


Terminei a leitura de Agosto, de Rubem Fonseca. A trama aborda os últimos dias da vida do presidente Getúlio Vargas, em Agosto de 1954, no Rio Janeiro, então capital do Brasil. Numa escrita quase cruel, bem ao estilo do autor, frase curta, incisiva, é um prazer para os sentidos pelas sensações que consegue gerar. Nota-se bem, nos vários episódios que se vão cruzando, a experiência profissional do autor enquanto comissário de polícia, precisamente na cidade do Rio de Janeiro e naquele período. De salientar também a estrutura com que foi construída a obra, digna de mestre, porque envolve o leitor de forma irresistível, ao ponto de ser difícil pousar o livro, sob qualquer pretexto, antes de o terminar.   

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