Carlos Ademar: “Não aceito que existam nomes apagados da História” 23 Julho 2017 172 Rita Silva Freire A partir de um caso de homicídio nunca desvendado, nos anos 50, Carlos Ademar constrói o seu novo romance. "É importante que se conheça a história da ditadura portuguesa", diz o inspetor da PJ. Partilhe Foi um 1951 que o corpo de Manuel Domingos apareceu num pinhal em Belas. Tinha sido executado com quatro balas na cabeça. O culpado nunca foi apurado. Com um passado como dirigente do PCP, a suspeita permaneceu no ar: teria sido alguém ligado ao partido? Ou ligado à PIDE? O caso muitas vezes falado mas nunca confessado ou desvendado dá agora, 70 anos depois, o mote para o novo livro de Carlos Ademar, inspetor da PJ, historiador e autor de romances como O Bairro e O Chalet das Cotovias , que recupera o processo para, a partir dele, criar uma ficção e contar não só a história da morte deste homem como a da sua vida: esteve envolvido na Revolta da ...