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A mostrar mensagens de outubro, 2013

Por uma república séria in Chalet das Cotovias

Recupero esta passagem do «Chalet das Cotovias» que o amigo Miguel Borges postou na minha página do Facebook. Tempos de outro tempo. Cada vez mais o nosso tempo... «...como bom republicano que se considerava, acreditava na justiça social, na criação de riqueza por parte do Estado através dos impostos, e na redistribuição desses fundos por quem mai s deles precisava. (...) na justiça social a igualdade impera. Todos contribuem em função dos seus rendimentos e recebe quem mais precisa. Tudo a funcionar em plena harmonia social fomentada pelo espírito de cidadania que a todos tocaria. Mas só uma república séria seria capaz de pôr em prática uma política dessas.»  Carlos Ademar  in O Chalet das Cotovias.

ESPALHA A CONSCIÊNCIA! ...DUM ROUBO DE PROPORÇÕES INIMAGINÁVEIS!

Há 60 anos, acreditava-se que, por estes tempos que vivemos, bastaria que o pai de cada família trabalhasse 10 horas por semana para que nada faltasse ao agregado. A produtividade aumentaria exponencialmente. A produtividade aumentou exponencialmente, mas em vez de um membro da família, têm que trabalhar os dois progenitores e a exploração e as dificuldades são tremendas. Para onde vai o muito dinheiro que cada um de nós produz a mais? É uma boa questão e este filme ajuda a encontrar a resposta.   

O Judeu e a caridade da Igreja Católica

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   A 18 de Outubro de 1739, com 34 anos, morreu (porque foi assassinado), em Lisboa, no auto-de-fé levado a cabo pela Inquisição, António José da Silva, dramaturgo e escritor português, nascido no Brasil. Embora fosse judeu, teve de se afirmar como Cristão-Novo, devido à perseguição que a Igreja Católica fazia, na época, a todas as pessoas da religião judaica. Apesar da idade com que morreu, foi o maior dramaturgo do seu tempo, mas a sua coragem, teimosia e rebeldia; a sua incapacidade de conter o verbo, mesmo face ao martelo pesado da lei injusta, porque sectária e, acima de tudo, a sociedade sectária, o fundamentalismo da Igreja Católica, então todo-poderosa, levou a que a sua vida fosse, infelizmente, tão breve.  Ao longo do tempo, têm-se procurado aliviar a carga da Igreja, imputando responsabilidades à Inquisição. Só se fala da Inquisição como se a Igreja Católica nada tivesse a ver com ela. Percebo a ideia, mas não gosto e não aceito. É a Igreja Católica que está em causa, se

Blue Jasmine de Woody Allen, Billie Holiday e «Blue Moon»

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Estou na sala da minha casa a ouvir uma coletânea antiga de jazz e, de repente, surge Billie Holiday, a Lady Day, a cantar «Blue Moon» como só ela o podia fazer. Subitamente lembrei-me da tarde de ontem, na Sala 2 do Monumental, sessão das 16H30, quatro pessoas no «escurinho do cinema» (tão bom!) para verem o último do Woody Allen: Blue Jasmine. De há muitos anos sou um incondicional admirador do realizador e dos primeiros a concordar com quem disse que por muito mau que seja um seu filme, estará sempre dentro dos 5% do melhor que se faz na América. Este é um belo filme, talvez dos mais interessantes dos últimos anos deste grande representante da 7ª Arte. Aliás, sendo a obra de Allen inconfundível, pelas marcas pessoais que o artista lhe empresta, diria que este Blue Jasmine foge um tanto ao universo woodyalleano (acabei de inventar). Só a espaços, e de forma mais subtil, se notam as marcas da comédia que o caracteriza. É um drama, arrisco, o que vindo de quem vem é de registar. A pri

O Nobel não mereceu Malala

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Este texto do grande Ferreira Fernandes, saído na edição de hoje do DN, é a prova provada que há coisas que ganham o direito de ser partilhadas.   

Boas Notícias - Curta-metragem sobre Lisboa vence festival no Japão

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