Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2013

O HOMEM DA CARBONÁRIA NO BLOGUE EUROPA

Imagem
EVROPA REVISTA DE ESTUDOS JUDITHIANOS O Homem da Carbonária no blogue  Europa THURSDAY, DECEMBER 21, 2006 Judith Teixeira em "O homem da Carbonária" de Carlos Ademar O romance de Carlos Ademar  O homem da Carbonária , editado em Maio de 2006 pela Oficina do Livro, é um interessante caso de maturidade narrativa. Recuperando informação histórica dispersa sobre o primeiro quartel do século XX, realizada a transmigração literária, o resultado é, adentro da estratégia policial e investigativa, um interessante fresco lisboeta. Este segundo romance do Autor, para além de fornecer importantes pistas paraliterárias, não permite nunca que o leitor abrande na sua perquirição. Não é pois esta voracidade qualidade despicienda. Foi já tomado pela vertigem da leitura que encontrei, na página 247, uma ressalvável menção a Judith Teixeira, que cito de um excurso sobre a "diferença" entre homens e mulheres: "Por exemplo, a escritora Fernanda de Castro,

Greve Geral

Imagem
Em dia de GREVE GERAL NACIONAL,esta pequena homenagem aos trabalhadores, com a reprodução de «A Greve» de Robert KOEHLER (1886) Mário de Carvalho Fiz greve não apenas pelos dias tristes que hoje vivemos, mas também e sempre, em homenagem aos homens e mulheres de ontem, que, com as suas lutas, greves e sacrifícios, por vezes das próprias vidas, fizeram com que eu hoje tenha 8 horas de trabalho, férias, reforma, seguro no trabalho, segurança social, salário condigno, subsídio de desemprego, etc. etc.. Ao fazermos greve hoje, não estamos apenas a lutar contra o retrocesso civilizacional que nos estão a querer impor, estamos também a lutar pelos homens de amanhã. Sem demagogias, esta é a minha única linha orientadora nesta matéria.

Песня. Голос - Пелагея и Эльмира Калимуллина

http://www.youtube.com/watch?v=0-pVjqnYmKc O título deve querer dizer "Canção do Mar" num português quase russo.  De facto, são duas russas vestidas à mulheres de Atenas, a cantarem muito  bem a famosa canção portuguesa, acompanhadas por uma orquestra de peso.  Bonito de ver e ouvir.    

Salgueiro Maia a «O Jornal» -1988

Imagem
25 anos depois, voltei a lê-la e já não me recordava que havia sido feita pelo Fernando Assis Pacheco. Guardei a revista (do velhinho O Jornal ), não nas melhores condições, como facilmente se perceberá, mas voltei a emocionar-me com certas passagens do discurso daquele que, por ter cumprido a missão que achou ser sua, ter abdicado de todas as honras, recusado todos os convites, até para integrar o Conselho da Revolução e, também, há que dizê-lo, por ter morrido cedo de mais, é por muitos considerado o símbolo da pureza do 25 de Abril. Trata-se de um documento histórico, sem dúvida.   

Rua das Portas de Santo Antão - Lisboa - Fado. A voz de um povo.

As primeiras linhas do «Chalet das Cotovias»

Imagem
«O que restava do advogado foi descoberto cerca de um mês depois daquela viagem inusitada a Sintra. Aconteceu no dia que se seguiu a uma tromba de água e o alerta foi dado por um caçador ocasional, residente na vila, paredes-meias com o Hotel Central. O homem caminhava na vasta zona de pinhal do Ninho das Cotovias e, apesar da abundância de caruma seca, as marcas das botas iam ficando bem vincadas na terra ainda mole, gerando um trilho que denunciava o percurso seguido. Um pouco por todo o lado, pequenos pedaços de ramos serviam como prova da força bruta com que foram esgalhados das árvores, devido à tempestade estival que assolou toda a região. Seguia com a arma apoiada no ombro e uma lebre pendurada à cinta, que baloiçava a cada passo, quando foi desperto para a inquietude dos seus dois perdigueiros. Ainda se colocou em posição de atirador, suspeitando estar iminente a saída de nova presa, mas rápido se apercebeu de que os animais andavam como loucos, mas de volta de um pedaço d

Micro conto policial

Era uma vez um gajo que gostava tanto, tanto, tanto de gajas, que um dia comeu uma.  Era uma vez um detective que gostava tanto, tanto, tanto do que fazia, que um dia fez o gajo.

O «Públicio» entrou no Chalet das Cotovias e conta o que viu

Imagem
Um texto de São José Almeida «Portugal, 1935. Um homem aparece morto em Sintra. Consta que foi àquela vila atrás de uma irmã, participante em encontros culturais que, segundo alguns, eram também encontros lésbicos. É esta a história real na origem de   O Chalet das Cotovias , de Carlos Ademar. Um retrato do que foi a construção do Estado moderno em Portugal, já na face da ditadura do Estado Novo, através da tensão existente entre as forças de segurança que concretizaram a imposição da nova autoridade central - é isto que resulta do novo romance de Carlos Ademar,   O Chalet das Cotovias , lançado pelas Edições Parsifal. Recorrendo a um caso real que lhe foi relatado, em 2005, pela jornalista Isabel Braga - "Ela contou-me a história que tinha já investigado e disse-me que eu devia agarrá-la" -, Carlos Ademar constrói   O Chalet das Cotovias recriando a tensão existente entre a Polícia de Investigação Criminal (PIC), criada em 1917 (em 1945 daria lugar à Polícia Judiciá

Carlos Ademar na 83ª Feira do Livro de Lisboa

Imagem
Sábado, dia 8, pelas 16H30, estarei no pavilhão do Clube do Autor/Parsifal para duas de  conversa,  beijos e abraços. Façam da Feira uma festa, apareçam.

Imagine - Chet Atkins and Mark Knopfler

Um curto, mas belo momento.