Salgueiro Maia a «O Jornal» -1988
25
anos depois, voltei a lê-la e já não me recordava que havia sido feita pelo Fernando Assis
Pacheco. Guardei a revista (do velhinho O Jornal), não nas melhores condições, como facilmente se
perceberá, mas voltei a emocionar-me com certas passagens do discurso daquele
que, por ter cumprido a missão que achou ser sua, ter abdicado de todas as
honras, recusado todos os convites, até para integrar o Conselho da Revolução
e, também, há que dizê-lo, por ter morrido cedo de mais, é por muitos
considerado o símbolo da pureza do 25 de Abril. Trata-se de um
documento histórico, sem dúvida.