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A mostrar mensagens de 2013

Tom Waits - este homem canta com o corpo todo

É preciso ter vivido muito este mundo para dele falar desta forma, tão franca e assertiva. Ele sabe. Depois, este tipo canta com o corpo todo, e também lá mete a alma. É impressionante. Continuação de Boas Festas.

Presépio de Lata | Video de Boas Festas do Rui Veloso

Rui Veloso, em conluio com Carlos Ademar, deseja a todos um Natal cheio de  coisas menos más do que as habituais. E outra... sem música, mas com muito amor NATAL É (MESMO) QUANDO UM HOMEM QUISER   Tu que dormes a noite na calçada de relento Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento ...És meu irmão amigo És meu irmão E tu que dormes só no pesadelo do ciúme Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume E sofres o Natal da solidão sem um queixume És meu irmão amigo És meu irmão Natal é em Dezembro Mas em Maio pode ser Natal é em Setembro É quando um homem quiser Natal é quando nasce uma vida a amanhecer Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher Tu que inventas ternura e brinquedos para dar Tu que inventas bonecas e comboios de luar E mentes ao teu filho por não os poderes comprar És meu irmão amigo És meu irmão E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei Fatias de tristeza em cada al

Woolies and Soweto Gospel Choir: Madiba Tribute

Assinala-se aqui o funeral daquele que hoje foi a enterrar e deixa um legado, além de uma lacuna, nesta comunidade a que, para simplificar, se chama Humanidade.

RODAS DE LISBOA CARRIS

Belo documentário, para quem gosta de Lisboa, dos seus eléctricos e de História.

1975 - Duarte Mendes - O capitão de Abril cantor

Estamos em 1975. Um ano antes, dera-se o 25 de Abril e a canção vencedora do festival servira de senha para início das manobras militares. Um ano depois, um capitão de Abril, Duarte Mendes, venceu o Festival, com uma canção bem bonita, de resto. Não podiam faltar os cravos vermelhos na lapela - vão faltando nas cabeças de quem nos tem governado - do cantor, do maestro, o saudoso Pedro Osório, e na de muitos espectadores. Eram as ondas do entusiasmo pela esperança que se abria. Lembro-me, muito vagamente, confesso, que se chegou a discutir se Duarte Mendes, sendo um capitão de Abril, devia ou não ir à Eurovisão uniformizado.    

53 anos sobre a morte de Las Mariposas

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Passam 53 anos sobre o assassínio das três irmãs Maribal, Pátria, Minerva e Antónia Maria, conhecidas como Las Mariposas. Foi a 25 de Novembro de 1960, na República Dominicana, devido à sua persistente oposição ao ditador Trujillo. Quando Trujillo chegou ao poder, a família Maribal perdeu a casa e todos os bens. As três mulheres acreditavam que Trujillo levaria o país ao caos e formaram um grupo de oposição ao regime, que passou à História como Las Mariposas. As três foram presas e torturadas várias vezes, não obstante, continuaram a luta contra a ditadura. Trujillo decidiu acabar com elas, enviando homens para as intercetar quando iam visitar os seus maridos, que se encontravam detidos. Las Mariposas foram levadas para uma plantação de cana-de-açúcar, onde foram apunhaladas e estranguladas. Trujillo acreditou que havia eliminado um dos seus grandes problemas, mas o triplo assassínio provocou ondas de choque enormes. A morte de Las Mariposas causou grande comoção em todo o país

PINN - Portuguese Independent News

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Os meus amigos que têm o bom hábito de frequentar esta página, poucos mas bons, aperceberam-se que ela tem andado um pouco abandonada nos últimos tempos. Responsabilidade minha e só minha, claro. Mas, na verdade, o tempo tem aquela particularidade que o coloca paralelamente ao dinheiro, recusa-se a esticar. Porém, se com este, poupando, podemos fazer mais coisas, com o tempo, não há solução, inapelavelmente ele desaparece, deixando apenas aquilo que conseguirmos fazer com ele.  Tudo para dizer que além de andar arredado da ficção, porque me envolvi num mestrado em História Contemporânea, há cerca de dois meses aceitei o convite para passar a escrever num sítio noticioso da Internet: o PINN, ou Portuguese Independent News. O meu compromisso é escrever umas crónicas de opinião sobre o que me der na real gana, como acontecia, e vai continuar a acontecer, neste A-de-Mar, que completou 4 anos de existência no passado mês de Outubro e nem direito a champanhola teve. O que faz o tempo e

Uma lamparina com um toque de samba

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Uma amiga brasileira, Fátima Dantas, artista plástica e leitora dos meus livros, numa recente viagem que fez ao nosso país, quis brindar-me com uma prenda... e que prenda. Obrigado, Fátima

Camus' Death & Lovers (Rare BBC Documentary)

Um pequeno filme, pouco mais de 6 minutos sobre a morte de Camus, hoje, 7.11.2013, dia em que se comemora o centenário do seu nascimento.  Temos algo em comum: ele morreu na madrugada do dia 4 de Janeiro de 1960 e, exactamente por essas horas, numa aldeia transmontana, que fica num vale encantado do concelho de Vinhais, uma mulher sofria as dores do parto e nascia um puto. Era a minha mãe e eu. Não, infelizmente não houve transmissão de talento, pelo menos na quantidade que eu queria. Albert Camus é um dos grandes escritores que o mundo pariu e um meus favoritos desde que, há muitos anos, descobri O Estrangeiro, cuja leitura devia ser obrigatória por lei.   http://www.youtube.com/v/gkOCJp0m7b8?version=3&autohide=1&autoplay=1&showinfo=1&attribution_tag=FVDwvHKsfyH4qpAWXnb-QA&feature=share&autohide=1

Por uma república séria in Chalet das Cotovias

Recupero esta passagem do «Chalet das Cotovias» que o amigo Miguel Borges postou na minha página do Facebook. Tempos de outro tempo. Cada vez mais o nosso tempo... «...como bom republicano que se considerava, acreditava na justiça social, na criação de riqueza por parte do Estado através dos impostos, e na redistribuição desses fundos por quem mai s deles precisava. (...) na justiça social a igualdade impera. Todos contribuem em função dos seus rendimentos e recebe quem mais precisa. Tudo a funcionar em plena harmonia social fomentada pelo espírito de cidadania que a todos tocaria. Mas só uma república séria seria capaz de pôr em prática uma política dessas.»  Carlos Ademar  in O Chalet das Cotovias.

ESPALHA A CONSCIÊNCIA! ...DUM ROUBO DE PROPORÇÕES INIMAGINÁVEIS!

Há 60 anos, acreditava-se que, por estes tempos que vivemos, bastaria que o pai de cada família trabalhasse 10 horas por semana para que nada faltasse ao agregado. A produtividade aumentaria exponencialmente. A produtividade aumentou exponencialmente, mas em vez de um membro da família, têm que trabalhar os dois progenitores e a exploração e as dificuldades são tremendas. Para onde vai o muito dinheiro que cada um de nós produz a mais? É uma boa questão e este filme ajuda a encontrar a resposta.   

O Judeu e a caridade da Igreja Católica

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   A 18 de Outubro de 1739, com 34 anos, morreu (porque foi assassinado), em Lisboa, no auto-de-fé levado a cabo pela Inquisição, António José da Silva, dramaturgo e escritor português, nascido no Brasil. Embora fosse judeu, teve de se afirmar como Cristão-Novo, devido à perseguição que a Igreja Católica fazia, na época, a todas as pessoas da religião judaica. Apesar da idade com que morreu, foi o maior dramaturgo do seu tempo, mas a sua coragem, teimosia e rebeldia; a sua incapacidade de conter o verbo, mesmo face ao martelo pesado da lei injusta, porque sectária e, acima de tudo, a sociedade sectária, o fundamentalismo da Igreja Católica, então todo-poderosa, levou a que a sua vida fosse, infelizmente, tão breve.  Ao longo do tempo, têm-se procurado aliviar a carga da Igreja, imputando responsabilidades à Inquisição. Só se fala da Inquisição como se a Igreja Católica nada tivesse a ver com ela. Percebo a ideia, mas não gosto e não aceito. É a Igreja Católica que está em causa, se

Blue Jasmine de Woody Allen, Billie Holiday e «Blue Moon»

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Estou na sala da minha casa a ouvir uma coletânea antiga de jazz e, de repente, surge Billie Holiday, a Lady Day, a cantar «Blue Moon» como só ela o podia fazer. Subitamente lembrei-me da tarde de ontem, na Sala 2 do Monumental, sessão das 16H30, quatro pessoas no «escurinho do cinema» (tão bom!) para verem o último do Woody Allen: Blue Jasmine. De há muitos anos sou um incondicional admirador do realizador e dos primeiros a concordar com quem disse que por muito mau que seja um seu filme, estará sempre dentro dos 5% do melhor que se faz na América. Este é um belo filme, talvez dos mais interessantes dos últimos anos deste grande representante da 7ª Arte. Aliás, sendo a obra de Allen inconfundível, pelas marcas pessoais que o artista lhe empresta, diria que este Blue Jasmine foge um tanto ao universo woodyalleano (acabei de inventar). Só a espaços, e de forma mais subtil, se notam as marcas da comédia que o caracteriza. É um drama, arrisco, o que vindo de quem vem é de registar. A pri

O Nobel não mereceu Malala

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Este texto do grande Ferreira Fernandes, saído na edição de hoje do DN, é a prova provada que há coisas que ganham o direito de ser partilhadas.   

Boas Notícias - Curta-metragem sobre Lisboa vence festival no Japão

Boas Notícias - Curta-metragem sobre Lisboa vence festival no Japão

Balada do Outono | José Afonso ao vivo no Coliseu

«Águas das fontes calai, ó ribeiras chorai, que eu não volto a cantar»

Ultimo Discurso de Salvador Allende, el 11 Sept 1973

«Pagarei com a minha vida a lealdade ao povo»

O «Chalet das Cotovias» no blogue Acrítico de António Ganhão

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O Chalet das Cotovias, de Carlos Ademar por   antonioganhao O Chalet das Cotovias  by  Carlos Ademar Tudo o que tem de ser feito. Eis a moral indispensável ao bem da nação, a que ditou os comportamentos privados, públicos e policiais. Em plena sedimentação do Estado Novo, nos anos 30, acontece um crime perpetrado na figura de um advogado da praça Lisboeta. Fosse um mendigo, um marçano ou um empregado do comércio e os alicerces do regime não estariam ameaçados. Os vícios privados das figuras regradas do regime não estariam em causa. Mas este advogado desapareceu quando se dirigia ao Chalet das Cotovias. Um palacete onde a polícia de investigação criminal é recebida pela porta de serviço (a porta destinada às entregas e aos serviçais da casa), e a PIDE, a polícia de segurança do Estado, usa a porta da frente. Os estratos sociais, os vícios privados e o que tinha de ser feito, surgem aqui numa narrativa que nos prende à sua leitura. Um registo sóbrio sem ideias pré-conc

III Encontro de Escritores Transmontanos

Amanhã já é o III Encontro. Força Virgínia, da livraria Poética, o grande motor da dinâmica literária em Macedo de Cavaleiros, com iniciativas que aproximam os escritores dos leitores.

O altar à santa administração em «O Chalet das Cotovias»

Seleçção de  Antonio Ganhão  na página «Direito, Justiça e Literatura» do Facebook «…conduziu-os por um corredor a um escuro gabinete, onde atrás da secretária preta se escondia uma senhora idosa, vestida de preto da cabeça aos pés. No meio daquela penumbra, só o seu rosto de cera se destacava. Para o chefe, faltavam dois castiçais com velas acesas a ladear a mulher para que o espaço se confundisse com um altar, no caso dedicado à santa administração. A funcionária envelhecera a cumprir a sua árdua tarefa e acabara por morrer no seu posto de trabalho. Como santa que era, o seu corpo não se corrompeu e, para homenagear a administração portuguesa, deixaram-na ficar.» O Chalet das Cotovias, de  Carlos Ademar

Passos Coelho e o Estado de Direito

Mais uma vez o PS não tem razão – foi tiro ao lado. Passos não está a pressionar o Tribunal Constitucional. Mal seria que o TC se deixasse pressionar com discursos partidários em festas caducas. O que Passos Coelho ontem tentou fazer foi uma vergonhosa passagem do ónus pernicioso das suas políticas para o TC, apenas para português ver. Ou seja, quem sistematicamente não cumpre a lei basilar deste país veste agora a pele de cordeiro fazendo crer ao povo que o lobo mau é o organismo que existe apenas com um objetivo: zelar pelo cumprimento da Constituição da República, que o atual Governo já desrespeitou várias vezes e mais uma vez insiste em desrespeitar com este novo pacote de leis.      

4.8.1578 - morreu o Portugal que deixou marcas

Faz hoje anos, muitos, que acabou um certo Portugal, aquele que durante cerca de cem anos deu cartas ao mundo. Não devemos ter vergonha de o dizer. Vinha a definhar desde que a Inquisição aqui deu entrada, 40 anos antes, mas a 4 de Agosto de 1578 morreu de vez.  Depois de um período de casulo, nasceu outra coisa, outro Portugal, medroso, rico em bufaria, que se habitou a obedecer e a não ousar e por isso, sem rasgos. Mais tarde foi-se a Inquisição, que tudo condicionou, mas ficaram os herdeiros inquisidores, que se vão sucedendo geração atrás de geração e nos mantém tolhidos, amedrontados, inócuos e entretidos. E assim passamos os dias, talvez à espera de um qualquer Dom Sebastião. Mas, porque hoje se assinala a morte do Portugal de que todos temos razões para nos orgulhar, permito-me deixar um aviso: foi assim, à espera, tolhidos, amedrontados, inócuos e entretidos, que nos lixámos.    

João Céu e Silva do DN e «O Chalet das Cotovias»

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Na edição de hoje de «Q - Quociente de Inteligência», do DN, talvez o melhor destacável cultural da actualidade, João Céu e Silva escreve o que pensa sobre o Chalet das Cotovias. 

Jesus Cristo era doido

Vinda de um sábio da Igreja, aqui está uma visão muito humana de Jesus, como eu gosto.

Elis Regina - Sinal Fechado e Transversal do Tempo - 1978

A intemporal Elis. Morreria 4 anos depois. Tão jovem...

O Chalet das Cotovias no «À Volta dos Livros» - Antena 1

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«O Chalet das Cotovias», de Carlos Ademar, continua a dar que falar... Eis o link: http://www.rtp.pt/play/p312/e124331/a-volta-dos-livros Com Ana Daniela Soares

Spínola e Passos Coelho ou a repetição da história

Esta remodelação governamental faz-me lembrar os tempos que se seguiram ao 25 de Abril e a «guerra» entre Spínola e a Comissão Coordenadora do MFA. O governo Palma Carlos, alinhado com Spínola, caiu porque o MFA lhe fez frente, pressionou e não permitiu que passassem as exigências do PM, que afinal eram também de Spínola, no Conselho de Estado. Depois, o PR quis nomear Firmino Miguel como PM, mas o MFA não o aceitou e assim, Spínola tentou entalar o MFA, chamando-o para o governo. Grande parte da CC foi para o Governo, ocupando os lugares de topo, com Vasco Gonçalves como PM, Melo Antunes, Vítor Alves, Costa Martins, entre outros. A história é conhecida, passados dois meses Spínola caiu. Desta vez, Portas, Pires de Lima e Rui Machete eram claros opositores à política económica do governo, com críticas públicas, ameaças constantes de rutura da coligação, chegando, no caso de Portas, a concretizar a saída com a famosa demissão irrefutável. Passos para manter o lugar, porque o perd

A comunicação do PR ao País

Já se sabia que Cavaco não queria eleições, porém, nas Selvagens foi mais longe ao dar a conhecer, sabe-se lá com que intenção, que não avançaria com qualquer governo de iniciativa presidencial. Desde então, todos ficámos a saber o que vai acontecer. Se até aí o empenho dos partidos para chegarem a acordo não terá sido muito, acredito, com esta novidade PSD e CDS, sabendo que se manteriam em exclusividade no poder, ficaram em melhores condições de mandar o PS e as suas sugestões às urtigas. E assim, lá tem Cavaco de fazer o frete e dizer aos portugueses que vai dar posse a Portas como vice-primeiro-ministro.  

O «Chalet das Cotovias» na «Time Out»

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Para quem ama Lisboa - outra visão da cidade

O «Chalet das Cotovias» na SIC

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Aqui deixo o link para visionarem a minha participação no programa da manhã da SIC com a Júlia Pinheiro,   onde falámos de várias coisas, entre elas - com grande destaque, diga-se -,  «O Chalet das Cotovias», que, aliás, originou uma viagem de comboio a Sintra, em busca do Luís Lencastre, da   Ju e do Chalet. http://sic.sapo.pt/Programas/Queridajulia/2013/07/10/chalet-das-cotovias

O «Chalet das Cotovias» no Jornal de Letras

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Uma leitura muito atenta e certeira da jornalista Leonor Nunes.

O Chalet das Cotovias a as rádios

Ontem gravámos para a Antena 1, com Ana Daniela Soares, para o «À Volta dos Livros», que passa todos os dias depois das 5. Hoje, ao fim da tarde, vamos gravar para a Rádio Universidade do Minho. É o Chalet das Cotovias que nos faz falar. Quando as entrevistas forem emitidas, das respectivas datas aqui darei conta.  

O Chalet das Cotovias na SIC

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Amanhã, depois das 11H30, o Chalet das Cotovias bem como o seu autor, estarão no programa da manhã da SIC com Júlia Pinheiro. Ate lá.

As crises, a nossa e a dos outros

«Gosto de olhar a cara dos clientes quando provam a minha comida», disse a cozinheira angolana à reportagem da RTP, acrescentando que conhecia muito bem a verdadeira crise: «comi arroz e feijão com peixe frito anos a fio. Era a guerra e isso é crise a sério.» O episódio fez-me lembrar quando, em miúdo, ia para casa da minha avó. Ela devia ter um prato favorito que estava longe das minhas preferências: chicharro frito cortado às postas, com feijão-frade cozido. Não havia guerra, a não ser em África, mas ainda hoje não consigo pensar no cheiro da cozinha, quanto mais voltar àquela dieta.

Mais do que nunca, o medo manda

O «Chalet das Cotovias» na SIC

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Hoje à tarde fui encontrar-me com uma equipa da SIC, liderada pela Júlia Pinheiro, junto à Estação do Rossio, a fim de fazermos a recriação da última viagem de Luís Lencastre desde o café Gelo, no Rossio, até Sintra. Fizemos gravações na esplanada do café, nos acessos à gare, depois no comboio, já em plena viagem, e finalmente em Sintra, onde fomos falando do livro e traçando o paralelo com os factos reais em que se baseia.  O documentário irá para o ar na próxima 3ª feira, dia 9, no programa da manhã da SIC, apresentado pela Júlia Pinheiro. Na ocasião estarei em estúdio para responder a outras questões não abordadas no decurso da gravação.  

Portas abandona o Governo

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Portas abandona o Governo, mas o Governo não se deixa abandonar   «Se me perguntarem se bati com a porta, direi que sim. Se me perguntarem se a porta se fechou, direi que não.»

Festival ao Largo 2013

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Festival ao Largo 2013, uma das coisas boas que vão acontecendo na nossa capital. Por mim, não perco, até porque é à borla.

O HOMEM DA CARBONÁRIA NO BLOGUE EUROPA

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EVROPA REVISTA DE ESTUDOS JUDITHIANOS O Homem da Carbonária no blogue  Europa THURSDAY, DECEMBER 21, 2006 Judith Teixeira em "O homem da Carbonária" de Carlos Ademar O romance de Carlos Ademar  O homem da Carbonária , editado em Maio de 2006 pela Oficina do Livro, é um interessante caso de maturidade narrativa. Recuperando informação histórica dispersa sobre o primeiro quartel do século XX, realizada a transmigração literária, o resultado é, adentro da estratégia policial e investigativa, um interessante fresco lisboeta. Este segundo romance do Autor, para além de fornecer importantes pistas paraliterárias, não permite nunca que o leitor abrande na sua perquirição. Não é pois esta voracidade qualidade despicienda. Foi já tomado pela vertigem da leitura que encontrei, na página 247, uma ressalvável menção a Judith Teixeira, que cito de um excurso sobre a "diferença" entre homens e mulheres: "Por exemplo, a escritora Fernanda de Castro,

Greve Geral

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Em dia de GREVE GERAL NACIONAL,esta pequena homenagem aos trabalhadores, com a reprodução de «A Greve» de Robert KOEHLER (1886) Mário de Carvalho Fiz greve não apenas pelos dias tristes que hoje vivemos, mas também e sempre, em homenagem aos homens e mulheres de ontem, que, com as suas lutas, greves e sacrifícios, por vezes das próprias vidas, fizeram com que eu hoje tenha 8 horas de trabalho, férias, reforma, seguro no trabalho, segurança social, salário condigno, subsídio de desemprego, etc. etc.. Ao fazermos greve hoje, não estamos apenas a lutar contra o retrocesso civilizacional que nos estão a querer impor, estamos também a lutar pelos homens de amanhã. Sem demagogias, esta é a minha única linha orientadora nesta matéria.

Песня. Голос - Пелагея и Эльмира Калимуллина

http://www.youtube.com/watch?v=0-pVjqnYmKc O título deve querer dizer "Canção do Mar" num português quase russo.  De facto, são duas russas vestidas à mulheres de Atenas, a cantarem muito  bem a famosa canção portuguesa, acompanhadas por uma orquestra de peso.  Bonito de ver e ouvir.    

Salgueiro Maia a «O Jornal» -1988

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25 anos depois, voltei a lê-la e já não me recordava que havia sido feita pelo Fernando Assis Pacheco. Guardei a revista (do velhinho O Jornal ), não nas melhores condições, como facilmente se perceberá, mas voltei a emocionar-me com certas passagens do discurso daquele que, por ter cumprido a missão que achou ser sua, ter abdicado de todas as honras, recusado todos os convites, até para integrar o Conselho da Revolução e, também, há que dizê-lo, por ter morrido cedo de mais, é por muitos considerado o símbolo da pureza do 25 de Abril. Trata-se de um documento histórico, sem dúvida.   

Rua das Portas de Santo Antão - Lisboa - Fado. A voz de um povo.

As primeiras linhas do «Chalet das Cotovias»

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«O que restava do advogado foi descoberto cerca de um mês depois daquela viagem inusitada a Sintra. Aconteceu no dia que se seguiu a uma tromba de água e o alerta foi dado por um caçador ocasional, residente na vila, paredes-meias com o Hotel Central. O homem caminhava na vasta zona de pinhal do Ninho das Cotovias e, apesar da abundância de caruma seca, as marcas das botas iam ficando bem vincadas na terra ainda mole, gerando um trilho que denunciava o percurso seguido. Um pouco por todo o lado, pequenos pedaços de ramos serviam como prova da força bruta com que foram esgalhados das árvores, devido à tempestade estival que assolou toda a região. Seguia com a arma apoiada no ombro e uma lebre pendurada à cinta, que baloiçava a cada passo, quando foi desperto para a inquietude dos seus dois perdigueiros. Ainda se colocou em posição de atirador, suspeitando estar iminente a saída de nova presa, mas rápido se apercebeu de que os animais andavam como loucos, mas de volta de um pedaço d

Micro conto policial

Era uma vez um gajo que gostava tanto, tanto, tanto de gajas, que um dia comeu uma.  Era uma vez um detective que gostava tanto, tanto, tanto do que fazia, que um dia fez o gajo.

O «Públicio» entrou no Chalet das Cotovias e conta o que viu

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Um texto de São José Almeida «Portugal, 1935. Um homem aparece morto em Sintra. Consta que foi àquela vila atrás de uma irmã, participante em encontros culturais que, segundo alguns, eram também encontros lésbicos. É esta a história real na origem de   O Chalet das Cotovias , de Carlos Ademar. Um retrato do que foi a construção do Estado moderno em Portugal, já na face da ditadura do Estado Novo, através da tensão existente entre as forças de segurança que concretizaram a imposição da nova autoridade central - é isto que resulta do novo romance de Carlos Ademar,   O Chalet das Cotovias , lançado pelas Edições Parsifal. Recorrendo a um caso real que lhe foi relatado, em 2005, pela jornalista Isabel Braga - "Ela contou-me a história que tinha já investigado e disse-me que eu devia agarrá-la" -, Carlos Ademar constrói   O Chalet das Cotovias recriando a tensão existente entre a Polícia de Investigação Criminal (PIC), criada em 1917 (em 1945 daria lugar à Polícia Judiciá

Carlos Ademar na 83ª Feira do Livro de Lisboa

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Sábado, dia 8, pelas 16H30, estarei no pavilhão do Clube do Autor/Parsifal para duas de  conversa,  beijos e abraços. Façam da Feira uma festa, apareçam.

Imagine - Chet Atkins and Mark Knopfler

Um curto, mas belo momento.

Fins de Tarde na Biblioteca da Academia Militar

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Apesar da falta de excelência das fotografias (não faltou boa vontade) não quis deixar de partilhar alguns instantes da cerca de uma hora que durou a minha apresentação de hoje à tarde na magnífica biblioteca da Academia Militar. Tinham expostos (as fotos não mostram) três dos meus livros: O Homem da Carbonária; O Bairro e o Chalet das Cotovias. Foi sobre eles que falei, dando ênfase ao triângulo que sempre me moveu na escrita: a política a investigação criminal e a História.     

O Chalet das Cotovias nos «Fins de tarde na Biblioteca da Academia Militar de Lisboa»

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O Chalet das Cotovias nos «Fins de tarde na Biblioteca da Academia Militar de Lisboa» Amanhã, dia 29, pelas 17h00, lá estarei para falar deste e de outros livros. 

Café Literário recebeu escritor e investigador criminal @ urbi.ubi.pt

Café Literário recebeu escritor e investigador criminal @ urbi.ubi.pt

26 de Maio, dia de Feira de Livro

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