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A mostrar mensagens de 2014

2014 em jeito de balanço, enquanto dá as últimas

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Não sou de balanços, pelo menos públicos, mas enquanto espero os amigos que farão o favor de me encher a casa daqui a um par de horas, sem que me apeteça trabalhar - outros dias virão -, vou pensando brevemente no que de bom e de menos bom este ano, que hoje termina, me trouxe. O mês de Abril, sem dúvida, destaca-se. Foi o mês da defesa académica de «Vítor Alves, o Revolucionário Tranquilo», dia 3, uma dissertação de mestrado que em 2015, revista e bastante aumentada, conhecerá os escaparates das livrarias. A 27 desse mês, na Fortaleza de Peniche, fizemos a apresentação de No Limite da Dor, já hoje uma obra fundamental para se conhecer o aparelho repressivo do Estado Novo. Vendo bem, talvez a publicação deste livro tenha sido o momento alto do ano para mim, pelo contributo que, tenho a consciência, demos (eu, a Ana Aranha e, essencialmente todos os antigos presos políticos que essa grande mulher da rádio portuguesa conseguiu entrevistar para o seu programa na Antena 1, de q

O Chalet das Cotovias no Jornal de Sintra

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O Chalet ainda mexe. Desta feita, um artigo bem assertivo publicado no Jornal de Sintra. «Jornal de Sintra 31 de Outubro de 2014 Carlos Ademar - O Chalet das Cotovias Um policial clássico passado em Sintra com força literária inusitada, publicado em 2013, O Chalet das Cotovias, de Carlos Ademar, antigo inspector da Polícia Judiciária e professor na Escola Superior de Polícia, resgata para a literatura portuguesa o romance policial clássico segundo o tradicional modelo de Georges Simenon e Agatha Christie (o policial como espelho das taras sociais e psicológicas da comunidade) e dos seus famosos inspectores da polícia Maigret e Poirot. Trata-se de uma narrativa de intriga mistério, de pendor realista que, extrapolando a ocorrência policial específica, intenta constituir-se como espelho histórico da sociedade, afirmando a fidelidade ao real e a veracidade escrupulosa da História, determinada a partir do ponto de vista dos documentos objectivos. No caso de O Chalet das

Tom Waits Live Silent Night Christmas Card From A Hooker In Minneapolis

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Qual o betinho que podia escrever algo assim? Só muita vida vivida o permite. Para ouvir com o corpo todo.

Morreu Vítor Crespo - Um bravo, um democrata

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Morreu mais um «capitão de Abril». Tudo tem um tempo, é bem verdade. Desta vez foi Vítor Crespo, o representante da Marinha no Posto de Comando na Pontinha, um homem lúcido, de bom senso, firme, que marcou a sua actuação no período revolucionário com um equilíbrio e uma determinação, que, com outros, designadamente Vítor Alves e Melo Antunes, muito contribuiu para que este povo não voltasse a conhecer os horrores da guerra civil. Descansará em paz, tenho para mim, porque cumpriu a sua missão.  Os que ficam por cá que lhe sigam o exemplo, façam a sua parte.  Pêsames à sua família e à vasta família que partilha Ab ril.

Zeca Afonso - Ao Vivo no Coliseu 1983

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Há coisas que convém ter sempre à mão. Eu era um jovem chegado há pouco aos vinte, mas já tinha um enorme respeito por este senhor, pela sua obra artística e contributo na luta contra a ditadura. Por tudo isso, mas também pela sensação de que não teria muitas outras oportunidades para o ver ao vivo, fiz questão de marcar presença no Coliseu. No entanto, havia muitos a pensar como eu e os lugares não chegaram, para grande pena minha. Nos dias seguintes desabafei com um amigo, mas a reacção que me chegou não me conformou, bem pelo contrário, já que ouvi algo como: «Ele também já não canta nada de jeito...». Era e é um bom amigo, mas com pouca sensibilidade musical e histórica. Eu sei o que perdi, esse meu amigo nunca o saberá. É assim a vida. Em Fevereiro de 1987 viria a sua morte e o funeral em Setúbal, onde eu fazia questão de estar presente, sacrificando um dia de trabalho e de salário. Mas uma inesperada avaria no meu carro impossibilitou-me de estar presente naquela que foi u

Mines d'etain de ERVEDOSA

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Alípio de Freitas, Edmundo Pedro e Ana Aranha na Sociedade da Língua Portuguesa

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Foi no Hotel Açores, à Praça de Espanha, em Lisboa, a 28 de Novembro, que decorreu mais uma apresentação de No Limite da Dor, desta  vez a cargo de Ana Aranha e de Edmundo Pedro, um dos entrevistados, sessão organizada pela dinâmica Sociedade da Língua Portuguesa. Acontece que, para minha surpresa apareceu e sentou-se à minha mesa Alípio de Freitas, um homem com uma história de vida impressionante. Transmontano pobre chegou a padre no princípio dos anos 50. O padre, inconformado em Portugal, exilou-se no Brasil, onde se juntou à resistência armada contra a ditadura instaurada em 1964. Foi preso em 1970 e nas prisões da ditadura brasileira permaneceu 10 anos, onde sofreu as piores torturas. Acabou por regressar a Portugal em 1981. Está doente e quase cego, mas ouvi-lo a contar alguns episódios da sua vida faz-nos esquecer tudo isso, porque facilmente nos deixamos envolver pela emoção que põe nas palavras, dando-nos uma outra perspectiva do limite da dor.                              

Cante nas escolas em Beja

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Podem procurar, mas não encontram melhor forma de assinalar a consagração do Cante como Património Imaterial da Humanidade.

O Outro Crepúsculo: ESTRANHA FORMA DE VIDA

Que andam a dizer os leitores? O Outro Crepúsculo: ESTRANHA FORMA DE VIDA missão cumprida : Como prometido regresso ao romance policial de que vos falei em Julho: ESTRANHA FORMA DE VIDA, de Carlos Ademar, Oficina do Livro. 2007 . A...

Paulinho da Viola - Sinal Fechado (Acústico MTV)

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Uma amiga, que anda lá por terras do Oriente, fez-me lembrar esta velha canção, de que tanto gosto.

Biblioteca Municipal de Alenquer: Noite de Fados e de Letras

Biblioteca Municipal de Alenquer: Noite de Fados e de Letras : Noite de Fados e de Letras É marcar, meus senhores, é marcar. Ainda por cima é à borlix.

Sintra Deambulada: O Chalet das Cotovias – Um policial clássico passa...

Sintra Deambulada: O Chalet das Cotovias – Um policial clássico passa... : MIGUEL REAL Com força literária inusitada, publicado em 2013, O Chalet das Cotovias , de Carlos Ademar, antigo inspector da Políc...

O que é ética?

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Vale bem gastar os 7 minutos e tal para ouvir quem sabe.

No Limite da Dor - Teatro

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À Mesa com Frida Kahlo, por Luz Martinez

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Foi no dia 15, na Embaixada do México em Lisboa, que decorreu a apresentação do livro À Mesa com Frida Kahlo, da autoria de Luz Martinez. Foi uma bonita festa, com algumas das receitas que a famosa pintora mexicana tantas vezes experimentou, a serem testadas e, mais do que isso, apreciadas, pelos muitos que se quiseram juntar.     Alguns dos membros da equipa Parsifal: Maria João Martins, Ana Aranha, António Lopes, um tipo com um copo na mão, a autora, Marcelo Teixeira e António Sarabia. Com a excepção do tipo do copo, uma equipa de luxo.    Aqui está a razão do encontro. Além das coisas boas que traz dentro, trata-se um belo livro na perspectiva do objecto. Como prenda, pode ser uma deliciosa alternativa. Espaço é muito acolhedor, a autora uma simpatia, o livro gerara expectativa, os petiscos também e cumpriram, logo, a afluência não se fez rogada. (As fotografias são do José Fiães)

Notícia triste do dia

A notícia do dia não são as novidades do novo orçamento de Estado; não são os 45%  que as sondagens atribuem a António Costa, sem surpresa de resto; a notícia do dia, o drama deste dia, deste tempo, de todos nós, foi a morte de uma menina de 13 anos que não resistiu às queimaduras que sofreu para salvar os 4 irmãos mais novos com quem vivia, aparentemente sem apoio dos pais ou de outro qualquer adulto - ou do Estado. A morte de uma pessoa é um drama, a morte de uma miúda nestas condições é ... Não sei dizer! Dói.  Parece que é uma família que andava a ser acompanhada pelos serviços sociais, mas também parece que, em determinada altura, os pais, que então apareceram, não quiseram o «acompanhamento» e as técnicas foram-se embora, como bem-mandadas que devem ser. Para que servem os tribunais?  Parece que agora vão voltar a acompanhar a família, os menores - menos a menina de 13 anos, essa que morreu para salvar os irmãos mais novos, com quem vivia e de quem cuidava, ao ponto de perder a

Que andam a dizer os leitores sobre: «Memórias de um Assassino Romântico»

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Sabe sempre muito bem receber prendas como esta. Foi hoje, através do site da Oficina do Livro: «Sr. Carlos Ademar   Terminei, neste momento, de ler o seu romance "Memórias de um assassino romântico".  Fiquei encantada e quero agradecer-lhe pelos momentos de agradável leitura que me proporcionou. Esta obra é genial! Vou tentar adquirir os outros romances que devem ser igualmente maravilhosos. Por favor não deixe de escrever.   Cumprimentos desta sua admiradora, ####### Manuela ######»

Carlos Ademar na Sociedade da Língua Portuguesa

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Foi no último dia de Setembro, no Hotel Açores Lisboa e jogava o Sporting e eu não pude ver. O Sporting perdeu. A noite foi boa, podia ter sido óptima, se as coisas em Alvalade tivessem corrido melhor.  Foi mais um jantar organizado pela Sociedade da Língua Portuguesa e desta vez o escritor convidado foi este Vosso amigo. Para apresentar o convidado, Miguel Real, que fez uma leitura de O Chalet das Cotovias muito inteligente, sem surpresa, e, diga-se, elogiosa. O seu texto já consta no Portal da Literatura - leiam que vale bem a pena. Quanto a mim, falei do Chalet, de No Limite da Dor, e, essencialmente, do Estado Novo e do seu aparelho repressivo. Muitas intervenções, noite animada, jantar gostoso em boa companhia. Muito bom!   Com o meu editor de sempre, primeiro na Oficina do Livro e desde 2013 na Parsifal, Marcelo Teixeira  Aqui com José Zaluar, autor de todas as fotografias, menos desta, bem entendido. Obrigado José. Já à mesa e sem casaco. Muito calor. Com Mi

O Chalet das Cotovias no Portal da Literatura por Miguel Real

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Deixo aqui o link para a crítica de Miguel Real ao meu Chalet das Cotovias no Portal da Literatura. Pode não parecer nada bem, mas quero lá saber, porque, na verdade, não posso estar mais de acordo. http:// www.portaldaliteratura.com/ critica-literaria.php?id=20 Certifiquem-se.

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Documentário RTP (1/5): Timor-Leste - 1975 - Ataúro, Dili, Atabai

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Trata-se do primeiro episódio de uma série de reportagens efectuadas por uma equipa da RTP, liderada por Adelino Gomes, nos meses de brasa de 1975, em Timor, durante a guerra civil e antes da invasão indonésia. Aqui se vêem imagens de Nicolau Lobato, o primeiro organizador e comandante da resistência timorense contra os indonésios, que viria a ser assassinado em 1978; aqui se fala do tenente-coronel Magiolo Gouveia, o oficial português, comandante da PSP em Dili, que se colocou ao lado UDT, aquando da tentativa de golpe desferido por este partido, acabando por ser preso pela Fretilin e executado mais tarde por homens desta facção maioritária timorense. Um verdadeiro documento histórico.

Companhia de Beja lança prémio para distinguir textos para teatro | Cultura | Diário Digital

Companhia de Beja lança prémio para distinguir textos para teatro | Cultura | Diário Digital

Carta de despedida de um dos últimos sentenciados à morte na Espanha franquista

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Dá uma óptima lição de história. CARTA DE DESPEDIDA DE JOSÉ HUMBERTO BAENA (uno de los 5 antifascistas fusilados por Franco el 27 de Septiembre de 1975) A SUS PADRES: Papá, mamá: Me ejecutarán mañana de mañana. Quiero daros ánimos. Pensad que yo muero pero que la vida sigue. Recuerdo que en tu última visita, papá, me habías dicho que fuese valiente, como un buen gallego. Lo he sido, te lo aseguro. Cuando me fusilen mañana pediré que no me tapen los ojos, para ver la muerte de frente. Siento tener que dejaros. Lo siento por vosotros que sois viejos y sé que me queréis mucho, como yo os quiero. No por mí. Pero tenéis que consolaros pensando que tenéis muchos hijos, que todo el pueblo es vuestro hijo, al menos yo así os lo pido. ¿Recordáis lo que dije en el juicio? Que mi muerte sea la última que dicte un tribunal militar. Ese era mi deseo. Pero tengo la seguridad de que habrá muchos más. ¡Mala suerte! ¡Cuánto siento morir sin poder daros ni siquiera mi últi

Exclusividade, mas pouco

Era uma vez um homem que era deputado em exclusividade de funções - ou talvez não estivesse em exclusividade de funções, mas deputado acho que era. Parece que havia uma empresa que lhe pagava 5000 euros mensais, o que, a confirmar-se a exclusividade, não podia acontecer. Pediram à Assembleia da República que se pronunciasse. Nada melhor, já que o homem em causa não tinha memória sobre tal situação. Há casos destes, não muitos, mas há. A AR esclareceu e... salve-se a honra: o homem não estava em exclusividade de funções, logo, não tinha mal algum receber os 5000 todos os meses.  Acontece que deve ter havido algum equívoco, só pode, porque quando o homem deixou de ser deputado, assinou uma declaração assumindo o seu estatuto de deputado em exclusividade de funções para receber os cerca de 60 mil previstos para uma coisa que se chama «reintegração» - seja lá o que isso for. A chatice é que parece que encontraram o tal papelito com o pedido do homem e por ele assinado, com o despacho fa

Fábrica das Palavras - a nova Biblioteca de Vila Franca de Xira

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Foi inaugurada hoje a nova biblioteca de Vila Franca de Xira, a que deram o simbólico nome de Fábrica das Palavras. Independentemente dos discursos, interessantes, mas extensos num contexto como aquele, com algumas centenas de pessoas em pé, a maioria com uma idade já considerável, o novo equipamento dedicado aos livros é magnífico. Um desenho belíssimo, muito bem enquadrado no espaço, permitindo um aproveitamento total da bela paisagem que o Tejo ali proporciona, uma vez que se situa entre a linha dos caminhos-de-ferro e o rio. Fiquei deveras impressionado com o edifício e quase tanto com a afluência que a cerimónia de inauguração mereceu por parte da população da cidade com nome de vila, que a partir de hoje passa a contar com um verdadeiro monumento à palavra escrita. Espero que os vilafranquenses, e não só, o saibam merecer, usufruindo-o, nas diversas valências que apresenta. Espero igualmente que quem o fica a dirigir, possa imprimir uma programação dinâmica com a qualidade que

Uma questão de ego

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Se um autor anda com o ego em baixo (e parece que vai acontecendo, mesmo aos mais famosos, sobretudo aos mais famosos) o que há a fazer é arranjar leitores com bom gosto, como é o caso do... Nuno Moreira 16 h  ·  Editado  ·  «Pronto, aí está outra moda... O  João Nogueira Reis  lançou-me um desafio e eu adoro desafios, especialmente este, que consiste em: "Coloca no teu perfil uma lista de dez livros que, de alguma forma, ficaram contigo. Demora apenas alguns minutos e não penses demasiado. Não têm de ser os livros "certos" ou grandes obras literárias, apenas aqueles que te tocaram de algum modo. Em seguida nomeia 10 am igos a quem pretendes lançar o desafio." 1- O Caso da Rua Direita, Carlos Ademar 2- O Homem da Carbonária, Carlos Ademar 3- Estranha Forma de Vida, Carlos Ademar 4- Memórias de Um Assassino Romântico, Carlos Ademar 5- Primavera Adiada, Carlos Ademar 6- O Bairro, Carlos Ademar 7- O Chalet das Cotovias, Carlos Ademar 8- O Bairro da Es

Dois 11 de Setembro

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Com o máximo de respeito por todas as vítimas de um e do outro 11 de Setembro, não posso deixar de lembrar.

«À mesa com Carlos Ademar» - Sociedade da Língua Portuguesa

Um convite irrecusável «A Sociedade da Língua Portuguesa leva a efeito no próximo dia 30, terça-feira, pelas 20 horas, no Hotel Açores Lisboa, Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, 3 (junto à Praça de Espanha), em Lisboa, um jantar temático "À Mesa com Carlos Ademar ", licenciado em História e Mestre em História Contemporânea, pela Universidade Nova de Lisboa. É professor na Escola de Polícia Judiciária, tendo exercido nesta organização a atividade de investigador criminal. A utor de vários romances e coautor, com Ana Aranha, da obra "No Limite da Dor", publicado pela Parsifal, onde são relatadas as experiências de lutadores antifascistas torturados nas prisões do Estado Novo. O nosso convidado proferirá uma conferência subordinada ao tema "uns safanões dados a tempo num país de brandos costumes". A sua obra será apresentada pelo escritor e crítico literário Miguel Real.  O preço do jantar completo é de 22 euros. Marcações prévias, indicando no

A redução dos custos de produção

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O grande cavalo de batalha deste capitalismo cada vez mais selvagem que nos rege, baseia-se essencialmente na redução dos custos de produção. É difícil pôr em palavras o que espelha este magnífico desenho, cuja autoria desconheço - foi recolhido no Facebook: a redução crescente dos que produzem; o aumento continuo dos que mandam; o aumento das dificuldades de comunicação entre uns e outros e, por fim, o barco vai navegando cada vez mais devagar, até que um dia...   

Uso da burka ou do chador proibido no Algarve

«Faço saber que pelo regulamento policial d’este Governo Civil, de 6 do corrente mes, com execução permanente, aprovado pelo governo, determino o seguinte: Artigo 32º – É proibido nas ruas e templos de todas as povoações deste distrito o uso dos chamados rebuços ou biôcos de que as mulheres se servem escondendo o rosto. Artigo 33º – As mulheres que, nesta cidade, forem encontradas transgredindo o disposto no precedente artigo serão, pelas vezes primeira e segunda, conduzidas ao comissário de polícia ou posto policial mais próximo, e nas outras povoações à presença das respectivas autoridades administrativas ou aonde estas designarem,  a fim de serem reconhecidas; o que nunca terá lugar nas ruas ou fora dos locais determinados ; e pela terceira ou mais vezes serão detidas e entregues ao poder judicial, por desobediência. Parágrafo único – Esta última disposição será sempre aplicável a qualquer indivíduo do sexo masculino,  quando for encontrado em disfarce com vestes própr

Antigamente é que era bom - casamento de professoras

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Comentários para quê?

Vicente Palma - Como Um Sonho Acordado [Fausto]

Uma bela homenagem ao grande Fausto pelo filho do grande Palma, Vicente Palma, um valor da nova geração..

O tempo entre os meus livros: Ao Domingo com... Carlos Ademar

O tempo entre os meus livros: Ao Domingo com... Carlos Ademar : Comecei a publicar há 10 anos. Fi-lo na presunção de que tinha uma profissão (inspetor da PJ) que me proporcionava acesso a histórias que, ...

O Facebook e os bons amigos

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Ana Campos publicou na ‎ Carlos Ademar há 21 horas Sigo o seu trabalho e a sua obra. Parabéns.Entretanto um amigo francês perguntou-me se o livro Primavera Adiada está traduzido em francês. Não está,pois não?,Sou professora em Vila do Conde. Um abraço Não gosto Não gosto  ·  Tu e  Filomena Almeida  gostam disto. Carlos Ademar   Olá Ana Campos. Obrigado por me adicionar e pelas suas palavras. Folgo sempre conhecer quem me lê. Sobre a sua questão, infelizmente (pelo menos para mim) os meus livros não foram ainda editados no estrangeiro - estes editores andam distraídos. Talvez um dia... Fique bem e receba um beijo. há 21 horas  ·  Gosto Ana Campos   Obrigada. Já me prontifiquei para ir traduzindo ao meu amigo .Desejo lhe o melhor. há 21 horas  ·  Gosto Carlos Ademar   Muita bondade a sua. Calculo que tenha sido a Ana a aconselhar A Primavera Adiada? há 21 horas  ·  Gosto Ana Campo