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A mostrar mensagens de 2017

Fundação Amilcar Cabral - Praia, Santiago, Cabo Verde

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Esta foi a minha 3ª visita à Cidade da Praia e só agora me dei conta da existência de uma fundação com o nome do pai de dois países, Guiné-Bissau e Cabo Verde, o grande humanista e defensor da lusófonia, Amilcar Cabral. No rés-do-chão existe um pequeno museu aberto ao público. Do edifício e do museu, deixo algumas fotografias.  Aqui entre nós que ninguém nos ouve, bem que gostaria de poder fazer voluntariado naquele espaço de História por algum tempo, onde tanto parece haver para fazer. Talvez um dia, quem sabe.   

Visite a Ilha de Santiago!

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Celas de isolamento no campo de concentração do Tarrafal (filme)

Sob telha, como banda sonora apenas os passos foram autorizados a perturbar o silêncio de respeito por todos quantos ali penaram. No terreiro, vindo do passado, o vento fez questão de dar sinal, arrastando e devolvendo os ecos dos muitos ais que ali lhe foram oferecidos.

Novos tempos e de novo em Cabo Verde

Debelada a crise (quero acreditar), Portugal volta a dar apoio aos PALOP na área da formação. Desde 2011 que eu não vou a qualquer país de expressão portuguesa em contexto de formação no sector da justiça, quebrando uma quase tradição de décadas. Com a crise também África ficou mais longe, além de que a cooperação com quem mais precisa mostrou ser missão impossível. Não basta Centeno estar na iminência de ocupar o cargo de presidente do Eurogrupo (que tão mal falou dele quando entrou para o Governo), também no que respeita a cooperação, a crise parece pertencer ao passado (espero que não volte tão brevemente). Pela minha parte, amanhã, domingo, dia 3, vou quebrar o enguiço. Por volta das 9h30 espero estar a levantar voo a caminho da Praia, capital de Cabo Verde, na Ilha de Santiago. Serão três semanas intensas de formação diária, que terminará a 23, dia de regresso. Espero que tudo corra pelo melhor, claro, e faço questão de ir dando aqui conta do que se for passando, com algumas fo

Óbidos, Fólio - 2017

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                                                                foto de Isabel Lousada Inserida no Fólio de 2017, no dia 26 de Outubro, pelas 21h30, decorreu uma conversa à volta de No Limite da Dor, no belo cenário de Óbidos e no não menos belo cenário da antiga igreja de Santiago - agora transformada em livraria. Além dos autores, Ana Aranha e este Vosso amigo, estiveram presentes o editor Marcelo Teixeira, à esquerda, além dos antigos presos políticos Aurora Rodrigues e José Pedro Soares, dois dos entrevistados.  

Literal - 2º Encontro Literário de Alenquer

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Congratulo-me com a iniciativa e foi com prazer que aceitei o convite para moderar a 2ª mesa, às 14h00, intitulada «Em defesa do género literário». Que não fique por aqui, é o que desejo.

O sorriso das hienas

Devido aos incêndios nos montes, as hienas desceram ao vale e sorriem com aquele sorriso mete nojo que só as hienas têm

O Chalet das Cotovias pelos leitores

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A amiga Susana Sá, também ela ligada a esta coisa cada vez menos estranha das artes, felizmente, escolheu o dia 5 de Outubro, em que se comemora a implantação da República em Portugal, para postar na sua página do Facebook este excerto de O Chalet das Cotovias. Gostei muito, não só pelo facto de se comemorar o Dia da República, mas também pela coincidência de a situação política em Espanha estar em grande ebulição, devido à pretensão da Catalunha, brevemente, declarar unilateralmente a independência. Este pequeno excerto tem exactamente a ver com a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), já que o irmão da Zefa preparava-se para atravessar a  fronteira a fim de se juntar aos republicanos espanhóis na luta fratricida contra os nacionalistas de Franco. Obrigado Susana, e que esta parte da História não se repita, por deus, eu que sou ateu. Conversem, porra.

OBRIGADO - o nível mais profundo do agradecimento

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OBRIGADO - o nível mais profundo do agradecimento, segundo Sampaio da Nóvoa baseado em S. Tomás de Aquino. Estamos sempre a aprender.  Quando aprendemos devemos dizer: OBRIGADO.  Vejam o filme e percebam porquê. https://vimeo.com/146799721

2º Encontro Literário de Alenquer

Dia 21 de Outubro decorrerá o 2º Encontro Literário de Alenquer, no Museu João Mário, em que este V. amigo terá uma mesa para moderar. Não se paga nada, mas acho que é preciso inscreverem-se e, sendo eu suspeito, acho que vale bem a pena. Abraços. Cliquem  para ver o programa http://www.cm-alenquer.pt/events/PesquisaEventos.aspx?uid=2b7ca609-5f59-4d10-9f72-7da0b43b8a77&cat=-1&d=21-10-2017%200:00:00

Escritores online

Descobri que integraram o meu nome numa base de dados sobre escritores. Será que já me posso considerar escritor? É aqui e está um belo trabalho. https://escritores.online/escritor/carlos-ademar/

Na Vertigem da Traição - Apresentação em Portimão

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Minhas senhoras e meus senhores, Na alegria da vossa amizade, agradeço a oportunidade que me é proporcionada pelo convite de Carlos Ademar, para a apresentação do seu livro “Na Vertigem da Traição”. Feitos os agradecimentos, julgo ser possível afirmar que, entre a surpresa da obra e a satisfação de a ler, nasce a evidência de que esta imporá que a comunique com agrado, com entusiasmo e com paixão. Estamos perante um texto de quem se esforça por nos transmitir conhecimentos, de um modo fascinante, gerados pelo prazer do fluir fácil do pensamento nas palavras certas, expressivas e bem colocadas. Por norma - corrijam-me, por favor, se estiver errado - fazer a apresentação de um livro é, por si só, uma tarefa árdua, na qual, com extrema facilidade, nos podemos perder em análises supérfluas, fora de contexto ou exíguas de conteúdo, prejudicando não só o livro mas também o autor, criando mesmo falsas imagens a quem lê. Uma apresentação é uma espécie de contraponto ao exercício da cr

A palavra aos leitores - Na Vertigem da Traição

‎ Paulo Jacinto ‎  para   Carlos Ademar  no Facebook 19/8 às 22:31  ·  «Terminei agora de ler "Na Vertigem da Traição" Enquanto modesto leitor gostaria de deixar duas notas: A primeira, para dizer que como romance fiquei "agarrado" ao desenrolar dos acontecimentos como os bons livros nos proporcionam. A segunda, para agradecer o seu contributo na desmontagem de um facto da nossa história que manchou o bom nome de um cidadão, e causou por certo os mais diversos prejuízos aos seus familiares, que deu o seu melhor para o bem estar da comunidade. Sendo certo que não terá tido acesso a muito do que terá sido o percurso de Manuel Domingues, o que fica escrito, é suficiente para perceber as motivações e a grandeza daquele homem na luta política da época em defesa dos oprimidos. Enquanto cidadão empenhado cívica e politicamente, não podia deixar de lhe fazer chegar esta minha opinião. O meu obrigado.» Seguiu-se uma curta troca de palavras, que aqui vos deixo:

Primavera Adiada (2010) - A palavra aos leitores

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Maria José Carvalho , no Facebook - a foto é de sua autoria ·    «Penúltima leitura de férias. Primavera Adiada de  Carlos Ademar . Num contexto histórico de repressão, de censura, de ruptura, a eminência da liberdade mas adiada, deixa para trás perguntas sem resposta e vidas que prosseguem sem se encontrarem. O eu feminino é descrito, vivido e narrado de forma sublime. Audaz para a época, claro. A velha t-shirt branca, larga de trazer por casa, descreve" o últ imo tango em Paris" em meia dúzia de linhas como nunca tinha lido. Sim, um filme escandaloso para a época mas que é um momento sublime deste livro. Jorge Palma aqui visitado e, o bairro do amor, finalmente deram resposta a questões que sempre coloquei. Como gostei. A infidelidade várias vezes cometida se à primeira leitura e numa primeira impressão seriam alvo de censura, neste romance são simplesmente a resposta a uma necessidade premente de encontrar a verdade. Estranho? Mas não, não é. Nada di

Na Vertigem da Traição no Jornal do Fundão

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Apresento-vos um pequeno texto de Manuel da Silva Ramos publicado no histórico Jornal do Fundão sobre Na Vertigem da Traição. Tendo em conta o seu teor calo-me e julguem por vós.

Na Vertigem da Traição em Portimão - até rima

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Freddy Cole - September Morn

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A boa notícia: uma das muitas versões - a melhor, claro. A má notícia: faltam 4 meses para terminar 2017. É horrível.

September song - Chet Baker

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A boa notícia: uma das muitas versões - a melhor, claro. A má notícia: faltam 4 meses para terminar 2017. É horrível.

Miguel Real no Jornal de Letras sobre Na Vertigem da Traição

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Aquece um dia frio, refresca um dia quente... enfim, é bom!

Na Vertigem da Traição, Manuel Domingues ou «Luís» e o PCP

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        Em 1952, e recorde-se que o crime de que foi vítima Manuel Domingues ocorreu em Maio do ano anterior, ainda estavam abertas as feridas geradas com a questão «Luís». Certamente e apesar das expectativas, «Lutemos contra os espiões e provocadores» (de que falaremos noutra ocasião) não resolveu o que era suposto e, vai daí, foi difundido pelos militantes este «informe» para «esclarecer» os mais renitentes. Era urgente acalmar as águas – o Partido vivia tempos decisivos. Como sabemos, também este documento não atingiu plenamente os objectivos, já que em Janeiro de 1953 foi distribuído o documento, que dei a conhecer no post anterior, relativo a Maria Branco, em que esta surge como testemunha de acusação contra Manuel Domingues. Reparem que no documento hoje divulgado, não há referências ao «super-espião», como ironicamente Francisco Martins Rodrigues alcunhou Manuel Domingues, referindo-se ao modo como ele foi tratado no «Lutemos contra os espiões e provocadores», mas tão-s

Na Vertigem da Traição, o PCP, a Maria Branco e o «traidor» Manuel Domingues

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Dou hoje a conhecer um documento que consta no Arquivo da PIDE, na Torre do Tombo, que não pode deixar de ser lido por quem conhece a história, ainda que apenas os seus contornos, do assassínio de Manuel Domingues, ocorrido no início de Maio de 1951. Como podem ver, este documento  está datado de Janeiro de 1953. Este e outro documento, que brevemente darei a conhecer, dedicado apenas a Manuel Domingues, chegaram-me pela mão amiga da Júlia Coutinho e foram de grande utilidade para o desenvolvimento da trama do meu mais recente romance, Na Vertigem da Traição - quem já o leu, facilmente chegará a essa conclusão. Cópia do  cliché  de Maria Branco efectuado na PJ pouco antes da divulgação do documento que hoje se apresenta que, tanto quanto sei, não chegou a ser publicado em nenhum periódico do Partido Comunista.    Maria Branco numa bela fotografia com o filho (do Manuel Domingues) no final da primeira metade da anos 50. Obrigado Rita Domingues

Na Vertigem da Traição nas mãos dos leitores

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Nos últimos dias tenho recebido algumas fotografias de leitores em que Na Vertigem da Traição é o foco. Aqui vos deixo alguns exemplos. Eis o Sasha, neto da Ana Filgueiras, seguido de fotografias de Ana Fazenda e de Eduarda Santos Pereira, respectivamente. Os meus agradecimentos a todas e ao Sasha também, claro. Beijos e boas leituras.   Foto de Ana Filgueiras Foto de Ana Fazenda Foto de Eduarda Santos Pereira

Na Vertigem da Traição no Todas as Palavras da RTP 3

A minha entrevista a Ana Daniela Soares, para Todas as Palavras, da RTP 3, sobre Na Vertigem da Traição. https://vimeo.com/227801175

Silêncios e Memórias: [1617.] A CHACINA DE BADAJOZ HÁ 81 ANOS POR MÁRIO ...

Silêncios e Memórias: [1617.] A CHACINA DE BADAJOZ HÁ 81 ANOS POR MÁRIO ... : * OS FUZILAMENTOS DE BADAJOZ PELOS NACIONALISTAS DE FRANCISCO FRANCO EM AGOSTO DE  1936 * Mário Neves (1912-1999) tinha 24 anos e era ...

Na Vertigem da Traição no Tabu da SIC Notícias, com Francisco Louçã

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Na Vertigem da Traição na SIC Notícias, pela mão de Francisco Louçã  no Tabu de 28 de Julho de 2017.

A Vertigem a desaparecer

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Entre a Possuída e o Mensageiro, a Vertigem vai desaparecendo.
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Carlos Ademar: “Não aceito que existam nomes apagados da História” 23 Julho 2017 172 Rita Silva Freire A partir de um caso de homicídio nunca desvendado, nos anos 50, Carlos Ademar constrói o seu novo romance. "É importante que se conheça a história da ditadura portuguesa", diz o inspetor da PJ. Partilhe Foi um 1951 que o corpo de Manuel Domingos apareceu num pinhal em Belas. Tinha sido executado com quatro balas na cabeça. O culpado nunca foi apurado. Com um passado como dirigente do PCP, a suspeita permaneceu no ar: teria sido alguém ligado ao partido? Ou ligado à PIDE? O caso muitas vezes falado mas nunca confessado ou desvendado dá agora, 70 anos depois, o mote para o novo livro de Carlos Ademar, inspetor da PJ, historiador e autor de romances como  O Bairro  e  O Chalet das Cotovias , que recupera o processo para, a partir dele, criar uma ficção e contar não só a história da morte deste homem como a da sua vida: esteve envolvido na Revolta da Mari