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A mostrar mensagens de junho, 2012

Festival ao Largo - 2012

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Nestes tempos de crise, este festival, que se realiza pelo 4º ano, parece milagre. Mas ele aí está cheio de belas sonoridades e, espera-se, magníficas noites de verão. Até finais de Julho, no largo do teatro São Carlos, em Lisboa.

Santa Barbara bendita - Nuberu - em homenagem aos mineiros asturianos

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Talvez porque eu seja originário de uma aldeia mineira; por saber que alguns dos meus familiares morreram do «mal das minas» devido às condições miseráveis em que trabalhavam; por conhecer a luta e o sofrimento dos mineiros asturianos durante a guerra civil espanhola e nos anos do franquismo; por reconhecer que a atual luta dos mineiros asturianos é, talvez, o último reduto de luta a sério, onde tudo se arrisca, contra este capitalismo selvagem que a todos vai devorando, este hino toca-me fundo, arrepia-me.

A selecção e as «bruxas»

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No princípio eram 16 selecções e algumas «bruxas» ou profetas da desgraça. Agora, restam 4 e quanto às «bruxas», sumiram. Foi um ar que lhes deu. Aconteça o que acontecer na 4ª feira, estes senhores já perderam toda a credibilidade. Mais o 2º que o 1º, mas é válido para os dois.

Uma família inglesa.... em Albufeira

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Portugal acabara de eliminar do Euro a República Checa e o povo pôs-se nos carros, com as bandeiras e cachecóis, e foi para rua apitar e gritar por Portugal. Nada de novo. Ao cimo da Rua do Oura, perto da Rotunda das Minhocas, num bar frequentado por muitos súbditos de Sua Alteza Real Isabel II, uma família inglesa (pai, mãe, dois rapazes e uma rapariga) por ali estava. Permaneci sentado na mesa do lado deles cerca de meia hora e ao longo de todo esse tempo, não os vi trocar uma palavra. Os rapazes concentrados nos telemóveis, a mãe na televisão (falavam do jogo que terminara), o pai a ver passar o cortejo - até sorriu a umas algarvias vistosas pintadas e vestidas com as cores da bandeira nacional - enquanto a rapariga apenas estava com os seus pensamentos. De férias e aparentemente tão infelizes. Quem me manda dar atenção a estas coisas. Não sei porquê veio-me à memória o início do Anna Karenina, de que gosto muito e que cito de cor: «As famílias felizes são todas iguais; mas cada

O Euro, a Alemanha e os outros

Hoje: Portugal jogou com a República Checa - e ganhou, todos o sabemos. Amanhã: a Alemanha vai jogar contra o Resto da Europa - e ou muito me engano ou a Alemanha vai ganhar.

Os condenados, os não condenados e os inocentes (ou talvez não) que tudo pagam

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Na Alemanha, houve condenações judiciais por corrupção em negócios que envolveram a venda de vários submarinos à Grécia e a Portugal. Na Grécia, o ministro dos submarinos foi também condenado, não pelos ditos, mas por não ter conseguido provar a riqueza que ostentava. Em Portugal, o que aconteceu na Grécia é impossível: Assim, está um dia agradável de meia estação, onde as nuvens se mostram em força, enquanto os portugueses preparam o petisco para logo estarem em frente da televisão a ver o jogo e, até lá, vão lançando umas «bocas» no Face... Viva Portugal!

O Vídeo da TV Justiça do lançamento da «Investigação Criminal»

O vídeo da TV Justiça do lançamento do Nº3 da «Investigação Criminal» http://www.justicatv.com/index.php?p=1677

Lançamento do Nº3 da «Investigação Criminal»

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Na 1ª mesa, com a doutora Susana Costa e o professor Pedro Hespanha  A 2ª mesa: Drs. Paulo Morais, Egídio Cardoso, Nuno Almeida, Adriana Monteiro e Marinho Falcão  Mais tarde chegou a professora Conceição Gomes, do CES A sala 1 do CES estava cheia. A promoção da revista deu-se q.b. e as intervenções dos especialistas sobre as várias matizes do crime económico foram muito interessantes, proporcionando um debate salutar e esclarecedor. A revista encontra-se à venda. Se não a encontrarem por aí, procurem na Coimbra Editora ou na Wook. Vale muito a pena, juro. 

«Em Pé» contra qualquer tipo de opressão

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Um vibrante hino galego contra a opressão castelhana, mas que eu gostaria de estender, com a permissão do povo irmão galego, contra estes mercados que nos sufocam, contra a Organização Mundial do Comércio e as multinacionais que nela mandam, os verdadeiros vírus malignos que infetaram a Europa, para já com particular ênfase para as regiões mais pobres, mas que a todas tocará se o antídoto não for aplicado a curto prazo.    

Maria Keil - a obra é a imortalidade do artista

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O que torna os artistas diferentes dos homens comuns é a obra, que os torna imortais. Os azulejos de cima fazem parte de uma colecção que a CGD editou há uns anos. Obras concebidas propositadamente para a iniciativa, da autoria de artistas portugueses contemporâneos. No painel faltam alguns que ofereci às minhas filhas e um outro da autoria de Paula Rego que, pelo formato, era impossível encaixá-lo de forma harmónica. Ao centro e em destaque na primeira fotografia, o peixe de Maria Keil, que hoje nos deixou. Estive com ela há pouco mais de uma semana (a 3ª fotografia) aquando da entrega dos prémios anuais do Projecto SOS Azulejo, em que a Maria Keil foi galardoada com o prémio «Carreira». O artista parte, a obra imortaliza-o.  

A História repete-se?

Perdemos Olivença e tudo quanto os franceses daqui roubaram (e não foi pouco) porque não reclamámos os nossos direitos na Convenção de Viena de 1814; não tivemos direito a indemnização pela Primeira Grande Guerra porque não reclamámos os nossos direitos em Versalhes; hoje, o povo português vai continuar a sofrer mais do que seria necessário, porque não reclamamos os nossos direitos. Podíamos, pelo menos, aprender com os erros cometidos no passado. A História serve para isso. É o mínimo que se deve exigir a quem nos governa, que conheça um pouco da História do País.

Mr Bean's Holiday the end_La mer Charles Trénet

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Mr Bean no MI7, ao som da mais bela canção francesa de todos os tempos ( pelo menos hoje) a pensar no nosso SIS - se ao menos tivessem piada...

«Eu que me comovo por tudo e por nada...»

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Os seis órgãos de Mafra na perfeição

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Foi na manhã do último sábado e acabou por saber a pouco. Os seis órgãos provaram que a jogar em equipa são imbatíveis na arte de provocar emoções. Não faltou um competente coro, e até alguns tenores em grande forma marcaram presença, mas, insisto, soube a pouco. Quero com isto significar que foram verdadeiramente arrebatadores os poucos minutos que passei no interior da basílica, e esse foi o principal problema: um impressionante espetáculo, mas de curtíssima duração. Menos de 30 minutos de música e 10 de discursos. Como esta fotografia bem documenta, o povo saiu à rua na manhã de sábado, e bem cedo, para chegar a horas e encher o recinto onde, verdadeiramente se louvou a Deus com artes bens humanas. Louvado assim, bem que Ele podia fazer algo por nós, para aqui pobres e abandonados. Mais para a noite, na Luz, foi o que foi. Vamos aguardar. Era segredo, mas todos os que lá estavam sabiam: estaria presente o Cristiano Ronaldo do belo canto (ele não se importa com a

Jacarandás floridos

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É tempo de as árvores vestirem os seus fatos de gala E os jacarandás não se fazem rogados: coisa mai linda...  Lisboa está mais bonita