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A mostrar mensagens de abril, 2011

Bichos, Bichinhos e Bicharocos ou a sabedoria de Mestre Pomar

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Decorreu esta tarde no Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira, a apresentação da reedição de um livro mítico do Neo-Realismo, Bichos, Bichinhos e Bicharocos. É um livro dito para crianças (será?) cuja 1ª edição saiu em 1949, com poemas de Sidónio Muralha, pinturas de Júlio Pomar e pautas musicais (também as tem) de Francine Benoit. Assisti a uma bela sessão com a presença de mestre Pomar, Vítor de Sousa e Maria Barroso, que disseram alguns dos poemas insertos no livro. Registo aqui uma tirada digna do verdadeiro sábio que é o pintor. Vítor de Sousa foi dizendo que, ainda no átrio do Museu, Júlio Pomar não conseguiu explicar a uma senhora porque razão o sapo (um dos desenhos que decoram o livro) não era verde. Quando o actor ia dar continuidade à sessão, mestre Pomar interrompeu-o para dizer e cito de cor, que uma das grandes virtudes do Homem é não ter resposta para tudo, acrescentando que aqueles que as têm ou dizem ter, ou são tolos ou não são homens.

RTP - TARRAFAL - MEMÓRIAS DO CAMPO DA MORTE LENTA

RTP - TARRAFAL - MEMÓRIAS DO CAMPO DA MORTE LENTA

Feira do Livro 2011

Pois, é mais uma. No fundo não passa de comércio, bem sei, ainda assim é um comércio diferente. O que se troca por euros é sonho, viagem, História, romance, poesia.... o Livro. Desta vez vou estar na Praça Leya no dia 7 de Maio, pelas 16h00, para ver alguns amigos.

Dia da Liberdade

«Só há Liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, saúde, educação...» todos concordamos, mas foi com o 25 de Abril que ao longo da sua já longa História, o povo português atingiu os mais altos níveis de qualidade de vida. Quanto mais sei sobre o 25 de Abril mais admiro os militares que ousaram remar contra aquela maré de repressão e medo. E foram um exemplo que nunca devia ser esquecido, devido ao desapego pelo poder que quase sempre manifestaram. Os anos passam, mas a dívida do povo português aos militares de Abril deve manter-se sempre viva.

O Dia Mundia do Livro, a crise e Eça

A propósito do Dia Mundial do Livro que hoje se comemora e da crise que atravessamos, recordo aqui talvez o maior romancista da língua portuguesa a pronunciar-se sobre uma outra crise, a que Portugal então vivia. Palavras sábias, porque 120 anos depois nada mudou. Podemos ser fraquinhos a governar-nos, mas sempre coerentes. "Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela Política. De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura." Eça de Queirós, in 'Correspondência (1891)'

Dia Mundial do Livro

Deixo aqui um belo texto que me fizeram chegar para festejar o Dia Mundial do Livro - do melhor «Namora uma rapariga que lê. Namora uma rapariga que gaste o dinheiro dela em livros, em vez de roupas. Ela tem problemas de arrumação porque tem demasiados livros. Namora uma rapariga que tenha uma lista de livros que quer ler, que tenha um cartão da biblioteca desde os doze anos. Encontra uma rapariga que lê. Vais saber que é ela, porque anda sempre com um livro por ler dentro da mala. É aquela que percorre amorosamente as estantes da livraria, aquela que dá um grito imperceptível ao encontrar o livro que queria. Vês aquela miúda com ar estranho, cheirando as páginas de um livro velho, numa loja de livros em segunda mão? É a leitora. Nunca resistem a cheirar as páginas, especialmente quando ficam amarelas. Ela é a rapariga que lê enquanto espera no café ao fundo da rua. Se espreitares a chávena, vês que a espuma do leite ainda paira por cima, porque ela já está absorta. Perdida num mundo

O 1º de Maio já não é o que era

Este ano de 2011 fica marcado, definitivamente, como um ano diferente por todas as razões que favorecem o neoliberalismo (ou capitalismo selvagem, como gosto de lhe chamar) e mais esta: pela primeira vez desde o 25 de Abril de 1974, as grandes superfícies comerciais vão estar abertas no 1º de Maio. Deve ter uma leitura e todo este silêncio incomoda-me.

Quando as aparências iludem

Aqui está uma boa razão para termos cuidado com as aparências, não nos ficarmos pela primeira impressão e não apontarmos de imediato os faróis para os suspeitos do costume.   http://www.youtube.com/watch_popup?v=4meeZifCVro

A nossa base de dados de vistígios biológicos não serve

desviado de « direitos outros » «O ADN do preço Já há cerca de cento e poucos perfis de ADN em armazém respeitantes a arguidos condenados e cuja inserção foi judicialmente determinada. Quando as previsões apontavam para uns bons milhares nesta altura do campeonato, não deixa de ser insólito que se venha dizer que o preço do desenho dos perfis tem sido um obstáculo ao sucesso da lei. Então não se sabe/sabia que em situação de monopólo os preços são sempre exagerados? Publicada por A.R. »     Ora deixa ver... daqui a 20 anos teremos 2000, daqui a 40 anos 4000, mas entretanto muitos dos primeiros 2000 já morrerram... Apetece-me gritar: Vão-se catar mais a base de dados que fizeram. Assumam que não a querem, tenham coragem. Quantos criminosos não ficaram por condenar por isso? Quantos ficarão no futuro?

Filme promocional do Metropolitano de LIsboa - 1959

Filme promocional do Metropolitanode Lisboa no ano da sua inauguração, 1959, portagonizado, entre outros, por  Artur Agostinho. Histórico e a não perder. http://videos.sapo.pt/OJCgcyuSWqtN5TTyjQGt

E assim vamos cantando e rindo

Ouvi hoje uma boa definição para a situação em que vivemos - Portugal é como um navio que se está a afundar e, no entanto, os oficiais da tripulação continuam a lutar entre si para ver quem consegue chegar ao leme. Eis um bom exemplo de quando os interesses individuais e dos grupos a que pertencem se sobrepõem aos do país, que é de todos nós - exactamente por isso morreu a Primeira República. Van Zeller, antigo presidente da CIP, disse em entrevista que se Sócrates e Passos Coelho fossem fechados à chave por 3 ou 4 meses, os respectivos partidos resolveriam o problema português, que passa muito pelo entendimento mútuo. Porque não acredito que os «oficiais» deixem de lutar pelo leme, ainda que façam glu-glu-glu, e também não acredito na hipótese posta pelo engenheiro Zeller, como forma de protesto pela leveza com que a classe política olha para Portugal e por todos nós, estou na iminência de, pela primeira vez, votar em branco. Não encontro outra solução e é com enorme desalento que

A derrota da máquina burocrática

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A máquina burocrática no seu pior porque foi derrotada. Mas não é fácil.

Praga - a História sempre presente

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Os cristãos em suplício infligido pelos otomanos, numa das muitas belas esculturas que se podem admirar na Ponte Carlos - a mais famosa ponte de Praga

A mulher na arte

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Não percam esta maravilha, a mulher na arte através do tempo.

Praga

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Fotografias captadas no cimo da torre da catedral

200 países, 200 anos, 4 minutos

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Contra números não há argumentos... talvez haja, mas pesam menos.