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A mostrar mensagens de fevereiro, 2016

As Novas Formas de Tirania

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  Aqui fica a minha colaboração mensal com o Lusitano de Zurique, o jornal da comunidade portuguesa daquela cidade Suíça, distribuído gratuitamente por todos os sócios.  O tema prende-se com os perigos reais que colocam em causa a liberdade e a democracia. Em baixo deixo o texto, já que a leitura nas fotografias não é viável. As Novas Formas de Tirania Sem novidade vos digo que, independentemente das formas como foram instauradas as tiranias ao longo da História do Homem, para as manter, foi necessário construir um aparelho repressivo. Nas sociedades contemporâneas, este aparelho tinha como base a censura oficial, com os seus censores, cujo trabalho era exactamente o de cortar o que não interessava publicar, a bem do regime. Integrava-o também, a legislação necessária para dificultar ou impedir a existência de determinados organismos ou actividades que pudessem obstaculizar o rumo decidido, como por exemplo a criação de movimentos de cidadania ou o

Presos à Liberdade

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Independentemente da ideologia que perfilhavam, está em causa a luta que travaram contra a ditadura de Salazar, o sofrimento por que passaram e o quanto lhes devemos. Belos documentos contados na primeira pessoa. Uma palavra para a Câmara Municipal de Torres Vedras por ter patrocinado este projecto de história oral - que sirva de exemplo a outros municípios.

O Lusitano de Zurique de Fevereiro de 2016

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Não sei se já se completaram dois anos, talvez não (embora não falte muito) que colaboro com este jornal pertencente à comunidade portuguesa de Zurique. Uma amiga, que pertence à direcção, convidou-me e tendo em conta o esforço de mobilização, que eu reconheço, para as coisas da lusitanidade que esta comunidade tem feito, aceitei com gosto o desafio e com gosto continuo a enviar um texto por mês. Os temas que escolho vão variando entre a nossa história recente e a actualidade política, ainda que possam surgir outros temas associados às artes e letras. A decisão é do autor. O texto deste mais recente número é dedicado à ressaca das eleições presidenciais.   Para acederem a todos os números, é só clicar em baixo. https://www.yumpu.com/pt/araujomota

A libertação dos presos políticos

Imagens e sentimentos que ainda hoje nos tocam em certas partes do corpo que provocam arrepios de emoção. http://www.rtp.pt/arquivo/index.php?article=314&tm=34&visual=4

Turturas, ditaduras e outras coisas durezas

Interessante sobre prisões, turtura, fugas, ditadura e afins. É só clicar e não darão por perdido o tempo empregue. http://rr.sapo.pt/a-prisao-do-pensamento/ (extorquido em Memórias de Aljube - A Prisão do Pensamento)

Memórias da Cidade| Lisboa vista por Joshua Benoliel -Uma viagem no tempo

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Carta de despedida de Manuel Buiça e a receita para fazer um herói

Neste dia de 1908, D. Carlos e o Príncipe herdeiro foram assassinados no Terreiro do Paço. Um dos regicidas, Manuel Buiça, professor primário, uns dias antes escrevera uma carta de despedida: «Apontamentos indispensáveis se eu morrer. Manuel dos Reis da Silva Buiça, viuvo, filho de Augusto da Silva Buiça e de Maria Barroso, residente em Vinhaes, concelho de Vinhaes, districto de Bragança. Sou natural de Bouçoais, concelho de Valpassos, districto de Vila Real (Traz-os-Montes); fui casado com D.Herminia Augusta da Silva Buíça, filha do major de cavalaria (reformado) e de D.Maria de Jesus Costa. O major chama-se João Augusto da Costa, viuvo. Ficaram-me de minha mulher dois filhos, a saber: Elvira, que nasceu a 19 de dezembro de 1900, na rua de Santa Marta, número… rez do chão e que não está ainda baptisada nem registada civilmente e Manuel que nasceu a 12 de setembro de 1907 nas Escadinhas da Mouraria, número quatro, quarto andar, esquerdo e foi registado na administração do prime