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A mostrar mensagens de setembro, 2012

Os políticos e os cartões amarelos

A classe política de uma forma geral e o Governo em particular deve pôr os olhos nas manifestações que têm ocorrido em Portugal e compará-las com as de Espanha e Grécia. Se o fizerem atentamente, devem concluir: - 1º - o povo português aponta o dedo ao estado doentio da Democracia; - 2º - o povo português aponta o dedo aos excessos cometidos pelos políticos dos partidos do arco do poder, em prol desses mesmos políticos e desses mesmos partidos; - 3º - o povo português aponta o dedo às promessas eleitorais não cumpridas, mas também às promessas eleitorais descabidas, feitas por mero eleitoralismo; - 4º - o povo português aponta o dedo à falta de seriedade da classe política e está cansado de pagar pelos erros que não lhe podem ser imputados, mas a quem o tem governado; - 5º - a prova de que o povo português está unido no que respeita aos 4 pontos anteriores, é a força das manifestações; Não obstante as centenas de milhares de pessoas envolvidas nas ma

«Acordai» - já são horas

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«Acordai» está na moda - há modas boas. Por boas razões voltou a falar-se de Fernando Lopes Graça e de José Gomes Ferreira. O «Acordai» está um pouco por todo o país. Esperemos que os objectivos dos autores da canção, que nasceu em 1946, se cumpram e que os portugueses despertem da letargia colectiva em que estiveram nas últimas décadas. O 15 e o 21 de Setembro são datas que provam que a mensagem está a passar. Já deram alguns resultados positivos, mas muitos outros precisamos de alcançar, Portugal precisa e merece. Vamos ver como corre amanhã a 3ª grande manifestação do mês. - Portugueses, ACORDAI!  

Um bico de obra chamado Catalunha

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Noticias ao Minuto - Há um suicídio a cada 4 horas

Noticias ao Minuto - Há um suicídio a cada 4 horas

Os gauleses devem estar loucos...

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Lei deverá ficar concluída no final do Verão e junta-se à diminuição da idade da reforma para dar cumprimento a algumas promessas eleitorais França vai encarecer despedimentos para combater o desemprego de 10% François Hollande D.R. 07/06/2012 | 15:41 | Dinheiro Vivo O novo governo socialista francês está a planear uma nova lei de trabalho que aumente o custo dos despedimentos. A medida estará pronta dentro de meses, segundo anunciou hoje o ministro do Trabalho, após a notícia do aumento da taxa de desemprego para 10%. A França tinha anunciado recentemente a redução da idade da reforma para os 60 anos no caso de trabalhadores com carreiras contributivas mais longas, dando assim cumprimento à promessa eleitoral e desafiando os problemas económicos e a advertência da União Europeia sobre a sobrecarga da Segurança Social. O presidente François Hollande assumiu o cargo no mês passado com a promessa de combater o desemprego, que atingiu agora o nível mais elevado dos último

Wish You Were Here - Hoje sinto-me piegas e não cigarra

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Este modesto espaço, que no início de Outubro cumprirá três anos, serve também para verter um pouco da nostalgia que vamos sentindo - porque não? Conheci os Pink Floyd, posso dizê-lo, com este tema e com este disco. Foi, talvez o grupo não português que acompanhei mais de perto. Eles já vinham de trás, mas a partir daí crescemos juntos. Pude vê-los em Alvalade, penso que em 1994, e foi um acontecimento que ainda hoje recordo bem, tal a marca que deixou. Tenho, claro, todos os seus discos e a eles regresso amiúde. Por vezes, ao ouvi-los, um ou outro amigo dos tempos da descoberta emerge a propósito sei lá de quê... Alguns já não pertencem ao número dos vivos, outros perderam-se nas duras encruzilhadas da vida, outros ainda, seguiram caminhos tais, que calhou não os voltar a ver. A todos, dedico este tema. É justo.  Hoje sinto-me piegas e não cigarra.      

O Conselho de Estado a montanha e os ratos

O comunicado que foi lido por um senhor bem posto, já passava da uma, é a prova provada de que a montanha não tem o exclusivo, o Conselho de Estado também pare ratos - só que demora muito tempo.

Pierre Martin - Onde é que já vi isto?

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Pensamentos com fim-de-semana à vista

PP sobre PPD dá CCC (e uma grande confusão)

Abaixo o racismo!

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Não sei se é montagem, acredito que não, mas sendo, está bem engendrada.

Medina Carreira - estará louco?

A isto eu chamo visão escorreita da vida democrática e respeito pelo povo e pelo direito à indignação.    « Estes manifestantes todos que andaram a berrar três ou quatro dias , sabe-se agora que Paulo Portas é o seu advogado.»                                                                                                                                                                Medina Carreira

Dia límpido e claro

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O dia de luta e de caminhada começou aqui  (voltámos aos copos de vidro - vitória!) A concentração fazia-se na Praça José Fontana - um  lutador de outros tempos Os objectivos eram claros Preparava-se a «partida» - a mensagem era assertiva Deixando para trás o Saldanha Paragem obrigatória - edifício da Troika.  Não cheguei a perceber o que reivindicava a senhora da frente As cores nacionais predominavam - bem uma bandeira partidária. Sem comentários, mas bem simbólico.  Acho que ninguém pode duvidar, até os ladrões,  se os visados forem outros, claro. Esperemos nunca chegar lá. Ao entrarmos na Av. de Berna, a Av. da República  estava pejada até onde a vista alcançava. A princesa da Av. de Berna. A  panela ressentiu-se. Bordalo e o «Zé Povinho» não podiam faltar  numa manifestação tão popular. A Praça de Espanha serviu de mar ao imenso rio de gente  que ali desaguou. Outra perspectiva, mas o mesmo

O 15 de Setembro e os possíveis actos de violência

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Tenho grandes expectativas para a jornada de protesto contra a austeridade levada ao extremo praticada pelo Governo, que tem ido muito além do que a Troika exige. Já se ouviu falar em possíveis actos de violência no decurso das manifestações, que serão inúmeras, em, pelo menos, duas dezenas de cidades portuguesas, mas também, imagine-se, em Fortaleza, no Brasil e, soube agora, em Bruxelas, na Bélgica. Penso que as ameaças não passam disso mesmo e visam, claramente, a desmobilização, porque as centenas de milhares de pessoas que se calcula estejam amanhã nas ruas, não têm sede de violência, mas de justiça. Pode, no entanto, haver pequenos grupos de radicais que se misturem na massa humana e provoquem desacatos. Não seria a primeira vez. Quem vai para a rua amanhã, pacatos cidadãos que apenas querem usar o seu direito à indignação pela forma como têm vindo a ser tratados pelo poder, mas também os agentes da polícia que estarão a fazer o seu trabalho de segurança pública, devem estar

Gente da cultura na mobilização para o 15 de Setembro

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É verdade que alguns já o fizeram, mas, francamente, gostava de ver mais homens e mulheres das artes, das letras, da intervenção social, manifestarem-se contra esta «depressão que nos anima». A gente da cultura sempre teve um papel muito activo na mobilização, e muitos pagaram caro, com a própria vida até. Enquanto isto, outros ficaram-se pelo lamber das botas cardadas do poder, ou a fingir que nada do que se passava lhes dizia respeito, talvez com receio de perder isto ou aquilo ou apenas por medo. Estamos a viver tempos de mudança, tempos em que o desaforo de quem manda, usa a crise económica para impor um programa político e ideológico que jamais poderia atrever-se a impor noutra conjuntura. É tempo de dizer basta. E este basta terá outra força e será mais mobilizador, se homens e mulheres das artes e das letras, gente da cultura, porque tem mais visibilidade, der a cara, um passo em frente, se apresentar disponível para pagar a despesa que lhe caiba, no fundo arriscar, i

Afectos com Letras e a nova Biblioteca Pública de Bissau no "África 7 Di...

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Não há almoços grátis... mas paga o mesmo

2012: ponto de situação – aumento geral dos impostos, redução dos salários dos funcionários públicos, que vinha de 2011, além do corte dos dois subsídios, o de férias e o de Natal. Resultado: Vendo a capacidade aquisitiva altamente posta em causa, os portugueses retraem-se (que remédio) e as empresas morrem como se contraíssem um vírus fatal, levando a que a taxa de desemprego atinja valores impensáveis. Com menos empresas, menos gente a trabalhar, o PIB ressente-se, aumentam as despesas do Estado com a assistência social aos desempregados, baixa o número dos impostos pagos, reduzindo a receita do Estado. Agrava-se o défice que se pretendia combater. Em que parte das contas nos enganámos? Não. Há um propósito ideológico, mas também materialista em tudo isto, porque a receita continua a mesma para 2013, agravada ainda com o corte de um dos subsídios, agora aos privados. Que vai acontecer em 2013? Logicamente, o agravamento geral da situação.  A política é suicidária, podemos

Afinal, o que é o serviço público de televisão?

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Afinal, o que é serviço público de televisão? Esta parece ser a grande questão dos últimos tempos e francamente, ainda não ouvi ou li, algo que fosse ao encontro daquilo que penso sobre o assunto, e não costumo andar distraído, por isso aqui vai. Para mim, a questão é simples: serviço público em sentido lato é tudo, porque tudo o que passa na televisão interessa sempre a alguém. Ok, então porque raio a Constituição dá ênfase à coisa, se tudo é assim tão simples? Temos em Portugal três canais generalistas: a RTP1, a SIC e a TVI. Assentemos nisto, ainda que facilmente consigamos encontrar diferenças para melhor, no que respeita à programação da RTP1. Depois temos um 4º canal, que por acaso se chama 2 e que, apesar de tudo, marca a diferença. Se calhar tem séries americanas a mais, mas ainda assim, é o único que, de acordo com aquilo que penso, se aproxima do que é o tal serviço público a que a lei mestra faz referência. Isto porque, os primeiros três canais, prestando serviço pú

Faltam 4 meses para o fim de 2012

- Ainda não tinha aberto as hostilidades em Setembro, pois não? - Não! - Pronto, estão abertas.