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A mostrar mensagens de julho, 2012

Hermes, Pã e as brisas deste país

Chama-se Hermes, é a nova operação da GNR nas estradas nacionais, e podia muito bem ser patrocinada pelas BRISAs deste país, porque a cada dia que passa vêem as autoestradas perder 25 mil carros. Mas é, claro, pura coincidência. No entanto, tendo em conta que Hermes era o mensageiro dos deuses e sendo os actuais deuses os donos do capital; sendo as brisas deste país dominadas pelos grandes grupos económicos, se eu mandasse na GNR e soubesse um pouco de mitologia grega, teria escolhido outro nome para a operação. Talvez Pã. A Operação Pã. Não soa tão bem, concordo, mas está mais de acordo com aquilo que afasta os condutores das autoestradas e o que sentem quando são mandados parar pela GNR.    

Na livraria «Poética» - Macedo de Cavaleiros

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No sábado, dia 28, pelas 17H00 na livraria «Poética», em Macedo de Cavaleiros, a convite da proprietária, Virgínia do Carmo - autora das fotografias aqui apostas -, grande dinamizadora daquele espaço que, muito mais do que comercial, é cultural.                                                          Gosto particularmente desta Foram duas horas muito interessantes, com assinalável participação da assistência, provando que não estava ali de forma passiva, mas com  o objectivo de contribuir para enriquecer aquele encontro, o que foi plenamente conseguido. Seguiu-se uma sessão de autógrafos e por fim, fui convidado a deixar uma mensagem para a posteridade. No próximo sábado, ali decorrerá o II Encontro de Escritores Transmontanos, onde, lamentavelmente, não poderei marcar presença.

curtas - cinema erótico: equivoco ou preconceito

http://serinvertebrado.blogspot.pt/2012/06/cinema-erotique.html

Ontem como hoje na Praia do Meco

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                                               Ontem, cerca das 20h00, na Praia do Meco   Se já houvesse fotografias há 500, 1000 anos, as imagens então captadas não seriam muito diferentes. A casca de nós, os remos e a força de braços.   Enquanto os veraneantes normais foram saber do jantar, os pescadores fizeram o mesmo. lá vai a casquinha à força de braços. Regressará à força de braços, carregada de peixe. Assim se quer.

O16 de Março de José Hermano Saraiva

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Sempre o achei melhor divulgador da História do que historiador. Depois, nunca me pareceu ter conseguido ultrapassar de forma saudável o trauma provocado pelo 25 de Abril. A forma comovida como falou de Salazar numa das suas últimas idas ao programa de Herman José, foi marcante. Por muito que procurasse defender-se (e fê-lo várias vezes) da sua intervenção enquanto ministro da Educação Nacional na crise académica de 1969, os factos falam por todas as declarações de inocência. Em alguns casos, procurou mesmo enxotar responsabilidades para outros colegas de governo e até para o primeiro-ministro, quando era ele o ministro da tutela e logo, o primeiro responsável pelo que na área ocorresse. Falo, claro, de José Hermano Saraiva que ontem faleceu e, pelo que leram até aqui, podem concluir com razão que não me era uma figura muito simpática. A noite passada, a RTP passou uma entrevista que, ou muito me engano ou terá sido a última que deu. Foi-nos presente um homem velho, com dificulda

Os fogos florestais, a televisão e os incendiários II

Veja-se o resultado: o país está a arder e eles insistem. No jornal da uma da RTP, a coisa rondou a meia hora e não há nenhum operacional, nenhum especialista nesta coisa dos perfis a vir a terreiro dizer que o rei vai nu, que o direito à i nformação não se pode sobrepor aos interesses dos cidadãos, à destruição de um património incalculável, ao sofrimento e risco de vida das próprias pessoas. Por vezes sou levado a pensar que estas faltas não são fruto da distracção.

Os fogos florestais, a televisão e os incendiários

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Com a excepção da ineficácia da justiça, não há nada pior para as florestas portuguesas do que 25 minutos de telejornal a falar de incêndios, correria de bombeiros, árvores a arder...  Foi hoje à noite na RTP1.  Se o clima ajudar, amanhã e nos dias seguintes vamos ver os resultados.

À CONVERSA COM CARLOS ADEMAR - NA «POÉTICA»

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Evento público · De  Poética - livros, arte e eventos Poética, Macedo de Cavaleiros, dia 28 de Julho de 2012, 17H00. Carlos Ademar vem à Poética falar do seu percurso enquanto escritor e explicar o eventual paralelismo deste com o seu percurso profissional enquanto investigador criminal.  Carlos Ademar é actualmente um dos escritores portugueses mais reconhecidos no género policial e não só, prevalecendo na sua obra também a procura da compreensão da nossa sociedade e da nossa história recente. É autor das obras "O Caso da Rua Direita" (2005), O Homem da Carbonária" (2006), "Estranha Forma de Vida" (2007), "Memórias de um Assassino Romântico" (2008), "Primavera adiada" (2010) e "O Bairro" (2012), todos editados sob a chancela da Oficina do Livro.

A dívida do Estado, os funcionários públicos e Paulo Portas

A dívida é do Estado, devem ser os funcionários públicos a pagá-la e não os privados. Foi mais ou menos isto que o Dr. Paulo Porta disse. Esta intervenção suscita-me duas questões, um conselho, uma especulação e uma conclusão: 1ª questão : - O Estado português pertence apenas aos funcionários públicos? 2ª questão : - Foram os funcionários públicos os causadores da dívida? (não têm de responder) Um conselho : - Se o líder do PP quer responsabilizar os verdadeiros culpados, que leve alguns dos seus colegas de classe a tribunal - ainda que agora exerçam funções na administração de grandes empresas; A especulação: Se calhar, alguém teria de o levar a ele também - na hipótese muito provável de não se apresentar voluntariamente; A conclusão: Mesmo tendo em conta o estado da justiça, o que levaria a processos longuíssimos e a resultados pouco expressivos em termos de pena, se lá chegássemos, valia bem a pena maçá-los, serem falados, desmascarados - um a um.     

Frida Kahlo Diego Rivera y Trotsky Video Original

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Todos os europeus são mineiros das Astúrias

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Chamateia de Luís Alberto Bettencourt

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Uma das mais belas jóias da música açoriana, digo eu,   da autoria de  José Alberto Bettencourt,  com l etra de António  Melo e Sousa .  Foi composta para uma série de televisão em 1987 e conta  já com cerca de uma dúzia de versões - pessoas com bom gosto,  já se vê.  

Os de baixo e os de cima

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Hoje, na RTP1, o jornal da uma deu conta de três feitos científicos levados a cabo por esta nossa «geração rasca», a saber:  - Universidade de Coimbra - seringa sem agulha (revolucionário);  - IP de Leiria - cadeira de rodas comandada pela voz;  - Universidade (penso que) de Aveiro - desenvolvimento de um software que permite conferir mais credibilidade ao polígrafo.  Não sei se ao longo da História de Portugal pudemos contar com tanta gente e tão boa gente a trabalhar a ciência, acho que não. Mas sei que, para mal dos nossos pecados, muita desta massa cinzenta está a ser empurrada para o lado de fora da fronteira - não podem perder a «oportunidade» que lhe dão. Ainda que não ignore que estes brilhantes resultados são fruto de uma aposta na ciência ao longo, principalmente, dos últimos 15 anos – agora interrompida -, os verdadeiros problemas deste país nunca chegaram dos de baixo, mas dos de cima. 

Alfonsina y el Mar (MERCEDES SOSA)

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Duas rapidinhas

Primeira: O Relvinhas tinha um problema para resolver e, batendo à porta do gabinete do reitor da universidade onde fizera a sua 15ª matrícula, perguntou: - O senhor doutor dá-me licença? A resposta surgiu rápida e imperativa: - Está licenciado! Sem entrar, o Relvinhas agradeceu e despediu-se. Segunda: - É inconstitucional? - É! - Mas pode ser aplicado? - Pode!

O físico e o filósofo - dizem...

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