Os de baixo e os de cima
Hoje, na RTP1, o jornal da uma deu conta de três feitos científicos levados a cabo por esta nossa «geração rasca», a saber:
- Universidade de Coimbra - seringa sem agulha (revolucionário);
- IP de
Leiria - cadeira de rodas comandada pela voz;
- Universidade (penso que) de
Aveiro - desenvolvimento de um software
que permite conferir mais credibilidade ao polígrafo.
Não sei se ao longo da
História de Portugal pudemos contar com tanta gente e tão boa gente a trabalhar
a ciência, acho que não. Mas sei que, para mal dos nossos pecados, muita desta massa
cinzenta está a ser empurrada para o lado de fora da fronteira - não podem perder a «oportunidade» que lhe dão.
Ainda que não ignore que estes
brilhantes resultados são fruto de uma aposta na ciência ao longo, principalmente, dos últimos
15 anos – agora interrompida -, os verdadeiros problemas deste país nunca chegaram dos de baixo,
mas dos de cima.