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A mostrar mensagens de dezembro, 2010

Ainda o Natal

Na noite de Natal, a dada altura, alguém me perguntou alguma coisa e eu não respondi de imediato. A minha mãe, que bem me conhece, respondeu: tem a boca cheia de sonhos. Era verdade.

Feliz Natal 2010

O sobrinho vem da Suíça, uma das filhas de Faro, a outra de Beja, os sogros de Évora, a mãe do Cacém, uma das irmãs da Castanheira, a outra vem de perto, é vizinha, e todos se vão encontrar aqui, em Alenquer. O pretexto óbvio é o Natal, claro, e se para outra coisa não serve a quadra, só por isto vale bem a pena: VIVA O NATAL! Sei que assim não será, pelo menos com a abrangência que eu pretendia, mas resta-me o desejo sincero que aqui deixo expresso: FELIZ NATAL!

Claque de Autores - Pequena Entrevista

Claque de Autores é uma página do Facebook que pretende dar a conhecer o que vai acontecendo no campo das artes e letras em Portugal. A pedido de uma das responsáveis, a Maria João Freire de Andrade, dei-lhes uma pequena entrevista que agora transponho para aqui. - Pode falar-nos um pouco do seu próximo, ou mais recente, trabalho? R. - Prefiro falar do último. Chama-se "Primavera Adiada" e aborda o tempo do marcelismo até ao 25 de Abril. A trama vai desenrolar-se através das vivências, dos amores e desamores, de uma jovem alentejana que vem para Lisboa estudar em 1968. Atravessa todo aquele tempo e vai lidar com pessoas que de uma forma ou de outra estão ligadas ao que de mais importante, pela negativa ou pela positiva, se passou neste país. - Quando irá sair, ou quando saiu? R. - Saiu em Janeiro deste ano (2010). - O que é ser-se autor em Portugal? R. - É essencialmente paixão, porque sem ela não se era autor. - Qual a sua opinião de um grupo como a Claque dos Aut

Policial à Mesa

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Antes a morte que tal sorte

Notícia da última 6ª feira: cadeira vazia na entrega do Nobel da Paz deste ano porque o premiado está preso na China por ter tido a coragem de dizer o que pensa. Notícia de Sábado passado: Teixeira dos Santos, o nosso ministro das Finanças, foi à China tentar vender parte da dívida pública. Talvez fosse melhor irmos à falência.

Vou fundar um jornal para promover os meus livros...

Sabemos que a vida custa a todos e as coisas não estão fáceis, mas um jornal como o Expresso, talvez a maior referência na imprensa portuguesa, não se pode dar ao luxo de agir desta forma. Na edição desta semana, reservou uma página do seu destacável cultural   – que esta semana é dedicado a sugestões para prendas de Natal – para promover a «Prata da Casa», como chamaram à iniciativa. Desde a equipa directiva ao mais alto nível, a alguns dos seus mais reputados colaboradores, ali estão apostos oito livros com o respectivo texto promocional, onde não falta o preço. Não discuto a qualidade das obras, que não conheço, mas o critério de auto oferecimento, pedinchão. Como leitor, não me parece bem, choca-me, mesmo. O dever de isenção de uma quase instituição manda falar mais alto.       

Postais de Santiago

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Não apaguem a memória

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Este é o nosso mundo

Não se queixem, este é o mundo que nós criámos. http://video.bugun.com.tr/bugunPlayer.swf?file=dagilfilm.flv

Meninos do Tarrafal

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    Depois das magníficas poses dos seus amigos, eis a princesa do Tarrafal, Joana Inês, sem nunca largar a mão do pai, o segurança do antigo campo de concentração 

A praia do Tarrafal

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1974 - o trágico e o cómico no D. Maria II

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A Sala Garrett do D. Maria II estava a menos de 10%, num fim-de-semana, de 6ª para sábado. E é lamentável. Sei que as noites vão frias, mas se há eventos que justificam uma saída do conforto caseiro, este é um deles. O grupo Meridional desceu a Lisboa para mostrar um magnífico trabalho. Texto mínimo e até as poucas palavras que usa são praticamente dispensáveis, e isso é assumido e plenamente justificado. Tudo o resto, e não falta nada, é movimento, esgares, cenário e música - uma bela e bem expressiva banda sonora da autoria de José Mário Branco. A nossa história colectiva dos últimos 40 anos passa por ali: o trágico que foi o Estado Novo; a explosão de alegria que foi o 25 de Abril, onde todos os sonhos eram possíveis e, finalmente, o trágico-cómico a que se pode reduzir os últimos anos, com a desilusão a assentar arraiais, a caricatura das elites que nos governam, a depressão económico-financeira e, acima de tudo, mental dos portugueses. Está em cena até 19 de Dezembro e é verdadeir

Coisa belas de se verem

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Stº António de Polana Na Feira de Artesanato o negócio ía fraco A imaginação ao Poder Um sereia mulatinha com candeeiro de iluminação pública a estragar A miscigenação gastronómica. A pasta verde é matapa, uma especialidade Adiversidade cromática e o belo sempre presentes