Depois das magníficas poses dos seus amigos, eis a princesa do Tarrafal, Joana Inês, sem nunca largar a mão do pai, o segurança do antigo campo de concentração
Acho piada a estes questionários. Já um dia me fizeram um, mas como sou dotado de uma enorme incapacidade para responder numa linha ou em duas, demorou um serão inteiro (mas ninguém saiu a meio - a porta estava fechada à chave). Foi giro vê-los a quer sair, aperceberem-se que não conseguiam e regressarem aos lugares em silêncio. O respeitinho é muito bonito. Foi no Café Literário, na Covilhã, quando era orientado pelo grande Manuel da Silva Ramos - velhos tempos. É tudo mentira, menos a porta estar fechada à chave. Ou é ao contrário?... Novos Livros - Revista de Leitores para Leitores: TEOLINDA GERSÃO : Teolinda Gersão nasceu em 1940. Além de escritora é professora universitária. Publicou romances e livros de contos. Trata-se de uma das...
A fachada da Fortaleza Real de São Filipe, construída no final do Séc. XVI para proteger a Cidade Velha de ataques dos piratas. Foi classificada como Património Mundial em 2009. Os canhões vigias, que procuravam afugentar os intrusos. «Alcançam 3km», disse-me o guia, que parecia saber tudo sobre a construção. O que resta das prisões - buracos, sem mais. Estão um pouco aterradas e falta-lhes as grades de ferro. Vida dificil a dos presos. Lá em baixo a Cidade Velha, vendo-se as ruinas da antiga catedral que, após 30 anos de construção, teve uma vida efémera de 12. Os canhões da Fortaleza não foram suficientemente eficazes para conseguirem manter à distância os piratas, naquela altura franceses. Segundo o homem que tudo sabia, foi nas primeiras décadas do Séc. XVIII. O interior da Fortaleza, onde não subsistiu qualquer das acomodações dos militares. Ficaram apenas os vestigios. Um plano geral, com a cisterna em maior evidên...
Foi hoje. Acabei de chegar a casa. Alcino Pedrosa, um estimado amigo e professor de História e de Cidadania, na Escola Secundária Padre Alberto Neto, fez-me o simpático convite de ali me dirigir aos alunos e proferir uma conferência subordinada ao tema «A Literatura, a História e a Cidadania» Como se pode recusar um convite destes? Lá fui. Sobre o tema, nada melhor do que falar dos meus três romances históricos e ao fazê-lo, conseguia o pleno. A cidadania? Pois, eu entendo que aquilo que ia acontecer e aconteceu no magnífico anfiteatro era, por si só, um acto de cidadania, da parte dos ouvintes, que se dispõem a estar presentes, do organizador, Alcino Pedrosa, e da Escola que a todos acolheu. Já agora, no que me diz respeito, fazer estas visitas custeando as próprias deslocações, sem a perspectiva de vendas, porque nunca foi isso que me motivou, o que é se não um acto de cidadania? Para concluir este item, falar de História e de Literatura, que é isso se não um puro acto de ...