Adeus 2015; olá 2016

Adeus 2015, de má memória. Venha lá o ano novo, e que faça esquecer este rapidamente.
Alguém escreveu que 2015 foi um ano péssimo com algumas coisas más. Não tenho razões para discordar, bem pelo contrário, só posso concordar. Dentro desta perspectiva, com a real noção das dificuldades, ficaria feliz se 2016 fosse um ano mau, com algumas coisas boas. Seria um avanço.

No que respeita à escrita, 2015 não foi um ano mau. Consegui concluir e pôr à venda, em Setembro, o que representou para mim a maior empresa em que me envolvi em termos literários: a biografia de Vítor Alves. Foi um grande investimento em termos da recolha da informação bibliográfica, jornalística e testemunhal, mas, francamente e sem modéstia, acho que consegui atingir o objectivo de qualidade, que era a minha principal exigência à partida. As críticas que têm saído na imprensa e as que tenho recebido têm sido muito entusiasmantes. Saiu-me da pele, mas estou feliz.

O ano que está quase a começar representará o regresso ao romance histórico. Mais uma vez abordarei o tempo do Estado Novo, destacando as décadas de 30, 40 e 50, particularmente no que concerne à dura vida clandestina de quem lutava contra a ditadura e o assassínio de um membro do Comité Central do PCP. Lá mais para a frente darei mais pormenores.

Um bom 2016 e um abraço que a todos abrace.

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