O festim da queima de livros

Que a História não volte a produzir imagens como esta. Que não voltem os festins pela queima de livros «perigosos», «nocivos» e «perniciosos»; que não voltem os «Index», as comissões de censura e os lápis azuis.
Como escreveu Sebastião da Gama, «Pelo sonho é que vamos» e assim se tem cumprido a História do Homem desde que um nosso ancestral, há alguns milhões de anos, concebeu e executou um recipiente para guardar alimentos, até às viagens mais fantásticas que vão desbravando o Universo. Pelo sonho é que sempre fomos e pelo sonho nos devemos continuar a deixar conduzir, é forçoso, porque mesmo com um ou outro passo transviado, estamos condenados a encontrar sempre o caminho certo. Se tivermos a sabedoria para aprender com História, os erros, os passos transviados serão minimizados. Basta isso - aprender com a História.
Apesar do vento e do ar fresco, o céu está azul, o sol mostra-se e tudo isto aquece por dentro. Em dias assim, até a aparentemente eterna crise e os festins pela queima de livros, não passam de meros passos ínvios do Homem que logo serão corrigidos e não se repetirão no futuro. Em dias assim, até apetece ser optimista - e agora não sei se leva p ou não.
  

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