Eugenia Rico - Os amantes tristes

Adoro aqueles domingos em que me levanto sem saber como vou ocupar o dia. Não há trabalho, nem arrumações ou limpezas em casa - um dia para mim. Ontem, o meu editor ofereceu-me um livro (Os amantes tristes) acabado de sair em Portugal, de uma escritora espanhola, para mim desconhecida - Eugenia Rico. Nem sempre me posso dar ao luxo de ler romances, a História ocupa-me o tempo destinado a leituras e costumo deixar o prazer do romance para tempos mais folgados, entre escritas ou nas férias, quando o mar é mais azul. 
Hoje o vento perturbou o dia, mas quando abrandava e abria o sol, estava-se magnificamente na rua. Assim, fui buscar a espreguiçadeira e acomodei-me com o livro nas mãos. Passado pouco mais de duas horas estava lido. Lê-se no tempo de um… vá lá dois gins, porque o gelo não se quer derretido. Quando escreveu este livro, publicado pela primeira vez em 2000, Eugenia Rico tinha menos de trinta anos e isto é importante, tendo em conta a maturidade da escrita. A trama anda à volta de um escritor que é dado com doido e não escreve, a não ser cartas para o amigo, que é músico, mas não compõe porque escreve e uma mulher que parece ter nascido para não amar, mas ama. Um pedaço bem passado. Bonito de ler. O gin estava bom, mas isso é habitual.  


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