A voz aos leitores - Maria José Carvalho, da Covilhã
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Fui encontrar este texto na minha página do Facebook. Gostei, claro. Obrigado Maria José Carvalho. Anexo igualmente a fotografia que a leitora juntou às amáveis palavras.
«Ler Carlos Ademar é
entrar num mundo único no qual somos parte do elenco. Nós somos a descrição.
Nós os leitores, passamos a personagens que se deleitam com o tempo que é
marcado pela história como, o "Chalet das Cotovias" ou o "Homem
da Carbonária". Somos marcados pelos excessos da época, pelos conflitos
sociopolíticos, que se não fossem os nomes e outras referências,pensaríamos que
estávamos naactualidade e não nos anos vintes do século passado. Nada mas nada
mudou. "Memórias de um Assassino Romântico" que foi o primeiro que li
marcou-me pela pujança da Justiça Natural. Quem não quer? "O caso da rua
direita", uma trama muito bem urdida. Magistral. Percebemos ao longo
destes livros porque é que a justiça não é célere, porque é que por vezes se
arquivam casos e finalmente como nem tudo é límpido.
A contrastar, este escritor escreve muito, mas muito bem. Um português escorreito, claro e sucinto. As descrições não são enfadonhas e aliás, somos nós que acabamos por as fantasiar.
Para terminar, o roteiro gastronómico deixa-nos a salivar. Os carapaus de escabeche, os mexilhões cozidos ao natural, carapaus alimados, o pão saloio, o sargo a assar, entre outros, espraiam-se nos nossos sentidos, e o que mais nos apetece é ir a todos aqueles lugares: às tascas da velha mas sempre nova Lisboa, Praia Grande e Sintra, vivenciarmos tudo e claro, sempre bem regado.
Os nomes dos personagens são outro factor que rima sempre bem com as histórias. Um polícia Manuel Rosário fica sempre bem. Não imagino um polícia Teixeira Vasconcelos por exemplo.
Leiam Carlos Ademar.»
A contrastar, este escritor escreve muito, mas muito bem. Um português escorreito, claro e sucinto. As descrições não são enfadonhas e aliás, somos nós que acabamos por as fantasiar.
Para terminar, o roteiro gastronómico deixa-nos a salivar. Os carapaus de escabeche, os mexilhões cozidos ao natural, carapaus alimados, o pão saloio, o sargo a assar, entre outros, espraiam-se nos nossos sentidos, e o que mais nos apetece é ir a todos aqueles lugares: às tascas da velha mas sempre nova Lisboa, Praia Grande e Sintra, vivenciarmos tudo e claro, sempre bem regado.
Os nomes dos personagens são outro factor que rima sempre bem com as histórias. Um polícia Manuel Rosário fica sempre bem. Não imagino um polícia Teixeira Vasconcelos por exemplo.
Leiam Carlos Ademar.»
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