Miguel Portas - um gajo porreiro
Amanhã, antes de ir para a Feira do Livro, passo pelo São
Luís. Nunca privei com o Miguel Portas, nunca, sequer, votei nos partidos em
que ele militou, mas sempre tive a ideia de que seria um gajo porreiro – que é
como gosto de alcunhar as pessoas boas. Aquele sorriso franco, aberto e
espontâneo não enganava. Vou estar com alguém com quem nunca falei, mas que, no
fundo, admirava e que partiu tão cedo.