Primeiro dia depois das férias

Não sei se é geral, se  calhar não, mas a sensação que tenho é que à medida que a idade avança as férias ficam mais escassas. Há muitos anos, comecei por tirar duas semanas seguidas e os restantes dias eram repartidos ao longo do ano. Mais tarde, fiz passar o período grande para três semanas e há alguns anos passaram a quatro. A razão para os aumentos é prosaica, prende-se com o facto de eu ir sentindo necessidade de ficar mais uns dias longe do trabalho - o corpo pedia-me mais descanso. O pior é que esta era a altura de passar a cinco semanas seguidas, mas tal não é possível, primeiro porque não esticam e depois porque gosto de tirar uns dias para juntar a um fim-de-semana na Primavera e guardo outros para o Outono. 
Manias, que também as tenho. Mas estou preocupado: não sei como vai ser até à reforma. Com esta revolução que está a acontecer na sociedade portuguesa - vivemos uma estranhamente pacífica revolução - pode ser que alguém do Governo veja esta mensagem e, por caridade, se lembre de propor o aumento das férias, sei lá... 

Hoje foi o primeiro dia de trabalho após férias. Esvaziar a caixa de correio, atulhada, arrumar uns papeis sobre a secretária e...
                                                                 abrir um «rebuçado». 


Pois, uma prenda em forma de rebuçado. Uma aluna timorense, que já se encontra na sua terra natal, depois de uns longos sete meses em Portugal, deixou-me uma mensagem simpática e um... 


Não sei dizer o nome em tétum, mas é como se fosse o nosso cachecol - timorenses amigos, perdoem-me o plebeísmo da comparação. Em Timor-Leste, dizem-me, usa-se para homenagear alguém ou em dias especiais. 

Vejam como me fica bem - com a senhora dona Amália sempre presente. 


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