No Museu do Neo-Realismo é sempre a bombar

Tenho procurado dar destaque a alguns organismos públicos que, pela dinâmica que imprimem à sua programação, o merecem plenamente. Tem sido o caso da Biblioteca Camões, da rede de bibliotecas da Câmara Municipal de Lisboa, e do Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira. Relativamente a este último, reparem na programação da última semana: - sábado passado, uma sessão de Canto Livre, de que aqui dei conta; - 5ª feira, ao fim da tarde, um magnífico recital de piano no átrio do Museu, com Samuel Lercher; - ontem, às 21h30, uma conferência com um dos grandes nomes, talvez o maior, do pensamento português da actualidade, o professor Eduardo Lourenço, que falou dos seus encontros e desencontros com Neo-Realismo. Velhinho, mas apenas no BI, porque a idade não se faz sentir no que transmite nem na forma como transmite. Esteve quase duas horas a falar dos movimentos artísticos do século XX e dos factos históricos que de alguma forma os geraram ou justificaram. Magnífico.
Para o Museu e para quem o frequenta, foi uma semana em cheio. Mas há mais: hoje é inaugurada uma exposição sobre Luís Francisco Rebelo, o dramaturgo e histórico defensor dos direitos de autor.

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