Esta merda tem de acabar - Jacques Fresco


Não sei se é da chuva, se do nevoeiro, do frio, da noite mal dormida, mas hoje levantei-me com o espírito muito revolucionário. Ainda estava na cama e ouvi o Fausto cantar a sua (nossa) velhinha «Rosalinda». Enquanto aqueciam as chávenas do café, já estava a largar a bomba no Facebook: «…Pois os que mandam no mundo só vivem querendo ganhar, mesmo matando aquele que, morrendo, vive a trabalhar; tem cuidado...» Alertava, como candeia que vai à frente.
Logo após o café saí de casa, fui espairecer, dar uma volta, pôr-me em contacto com as alturas límpidas e retemperadoras de Alenquer. Regressei refastelado e enfrentei uma cara de bacalhau daquelas que, bem acompanhadas com um bom tinto, nos deixam de bem com a vida. O pior é que depois liguei o computador. De imediato deparei com este filme na página do Facebook da Leonor Sá, filme que despertou em mim a revolta com que acordara, mas que anestesiara. Fiz então a inevitável junção dos odores nocturnos que o Fausto condensou, com a verdade histórica trazida por Fresco e revoltei-me de novo. Neste momento, permaneço naquele embalar tumultuoso, à espera do pior que o Sporting me pode dar em Braga. Grande domingo… – salva-se a cara de bacalhau.

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