Quinhamel e Mar Azul
De Bissau a Quinhamel, a distância é curta e a estrada boa. Na rotunda do aeroporto vira-se à esquerda e cerca de 40 minutos depois, sem grandes velocidades, estamos lá. Cuidado com as galinhas, cabras e porcos – bichos pequenos estes… - que andam em liberdade no processo de autosustentação, e atravessam sem pedir licença.
Já em Quinhamel, mas antes das ostras do senhor Aníbal, passámos por um muito jovem admirador de Obama. Por estas bandas, os EUA passaram também a ser definidos como «Estados Unidos de Obama».
O local onde o pecado não existe ou está condenado ao perdão - até o da gula
Enquanto as ostras abriam e o peixe assava, saimos do restaurante para dar um passeio, mas logo um bando de «pardais» nos assaltou - talvez apareçam mais à frente.
Fomos andando, cedendo ao apelo da água, mas sempre em boa companhia
O depósito amarelo contém um líquido aqui muito apreciado: vinho de palma. Juro que não bebi, e nem foi pelo preço, 250 francos o litro, mas pela cor - era demasiado leitoso para os meus olhos.
Chegava a carreira das ilhas num dos barcos tradicionais, semelhante aos usados desde há milhares de anos nestas mesmas águas.
O peixe estava na mesa, devíamos fazer-lhe justiça.
Cerveja? Pois... O vinho tem preço alto e qualidade baixa.
Abandonámos Quinhamel e o alcatrão. A ideia de África, com paisagem, cheiro, cor...
Fomos ao encontro do Mar Azul
«Está encerrado. Abre em Dezembro» disse-nos o segurança. Então, os chineses compraram isto ou não? Desconhecia. Para ele, o Mar Azul ainda era propriedade do antigo dono, um libanês. Simpaticamente deixou-nos entrar. Bem mereceu os mil francos.
Alguns dos apartamentos - inspirados na arquitectura tradicional
A zona do bar e esplanada com o braço de mar em frente
O mapa do Arquipélago dos Bijagós pintado na parede do bar, e uma piscina à espera de quem a cuide
Uma outra perspectiva do varandim da esplanada desocupada.
Depois, o regresso à capital, o único lugar da Guiné onde não apetece estar.