2014 em jeito de balanço, enquanto dá as últimas

Não sou de balanços, pelo menos públicos, mas enquanto espero os amigos que farão o favor de me encher a casa daqui a um par de horas, sem que me apeteça trabalhar - outros dias virão -, vou pensando brevemente no que de bom e de menos bom este ano, que hoje termina, me trouxe. O mês de Abril, sem dúvida, destaca-se. Foi o mês da defesa académica de «Vítor Alves, o Revolucionário Tranquilo», dia 3, uma dissertação de mestrado que em 2015, revista e bastante aumentada, conhecerá os escaparates das livrarias. A 27 desse mês, na Fortaleza de Peniche, fizemos a apresentação de No Limite da Dor, já hoje uma obra fundamental para se conhecer o aparelho repressivo do Estado Novo. Vendo bem, talvez a publicação deste livro tenha sido o momento alto do ano para mim, pelo contributo que, tenho a consciência, demos (eu, a Ana Aranha e, essencialmente todos os antigos presos políticos que essa grande mulher da rádio portuguesa conseguiu entrevistar para o seu programa na Antena 1, de q...